sexta-feira, 10 de abril de 2009

Aracaju - Guarda Municipal realiza ciclopatrulhamento na orlinha do bairro Industrial


Denise Gomes, do Emsergipe.com, com informações da AAN

Iniciado há três meses no calçadão da 13 de julho e no Parque Augusto Franco (Sementeira), o ciclopatrulhamento realizado pela Guarda Municipal de Aracaju (GMA) agora acontece também no bairro Industrial. A iniciativa de ampliar o serviço se deu quando a Prefeitura de Aracaju recebeu um ofício solicitando a atuação da patrulha ciclística na orla da localidade. De acordo com o diretor da GMA, major Edênisson Paixão, o ciclopatrulhamento na orlinha é importante porque protege os equipamentos públicos e o grande número de pessoas que frequenta o lugar."

Os profissionais ficam atentos à presença de suspeitos e coíbem a depredação do patrimônio, o consumo de drogas e outras ações criminosas, além de dar informações aos freqüentadores", explica o major. O ciclopatrulhamento na orla do bairro Industrial começou dia 1º fevereiro e conta com um efetivo de quatro guardas atuando em rodízio de duplas.

A vantagem do serviço está na maior mobilidade proporcionada pelo uso de bicicletas por parte dos guardiões. De acordo com o guarda Oliveira, era comum o uso de drogas na orlinha, o que incomodava os frequentadores. "Com a utilização das bicicletas, nós podemos chegar mais rapidamente até os suspeitos. Depois que o ‘ciclo' chegou aqui, a ação de infratores diminuiu bastante", afirma.Para os artesãos do Centro de Artesanato Chica Chaves, localizado na orlinha do bairro Industrial, o trabalho dos ciclopatrulheiros está correspondendo às expectativas.

"Eles dão a maior atenção. Estão sempre entrando aqui no centro para saber da gente", observa o artesão Jeová Cardoso. Para enviar sugestões e obter outras informações sobre os serviços da Guarda Municipal, é só mandar um e-mail para guarda.municipal@aracaju.se.gov.br ou ligar para (79) 3179-7073.

6 comentários:

  1. Fugirei das normas do curso e não posso me furtar a oportunidade de apresentar o que penso e entendo como novo modelo de segurança pública. Seria interessante que este espaço servisse também para que nós, alunos, postasse nossa opinião sobre e como deveria ser a segurança pública no Brasil.
    O novo modelo de segurança pública no Brasil deveria passar necessariamente pela criação de secretários de segurança pública nas três esferas (União, estados-membros, DF e dos municípios). Esses secretários seriam escolhidos através do voto popular, o cidadão é quem julgaria a eficácia e eficiência de seus serviços. Há também a vantagem de eles terem um pouco mais autonomia e não ficarem à espera da boa vontade do presidente, governadores e prefeitos para imporem suas propostas de segurança. Além do mais teriam verbas próprias, para investirem literalmente na segurança sem que se corresse o risco de desvio de verbas e seria mais fácil de serem fiscalizados pela sociedade. A participação dos lideres do executivo se daria como colaborador, participante e fiscalizadores. Os secretários se reuniram periodicamente para discutir, debater, refletir sobre suas ações e atitudes. E apresentariam aos chefes do executivo, Legislativo, Judiciário e aos representantes da sociedade civil, (ONGs Conselhos Comunitários, OAB, e outros), a prestação de contas do seu governo, os avanços e/ ou retrocessos. Caso não estivesse atendendo as expectativas ou cumprindo o prometido em sua campanha, seria substituído. A segurança pública no Brasil precisa urgentemente de um novo modelo. Remendar roupa velha, não a torna nova, apenas prolonga o seu uso. Cedo ou tarde rasga de novo.
    Silvan Matias da Silva
    silvanmatias@gmail.com
    Guarda Municipal do Recife

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  2. Existem milhões de perguntas a serem feitas ao coronel aposentado, mas se ele responder estas (acima) provará a sua competência ou incompetência.

    A nós, guardas civis municipais, cabe errar menos, sermos um servidor, um policial-cidadão, respeitar os direitos de todos. Respeita o cidadão de bem e [para não perder a rima] o bandido também. Bandido é bandido, nós não... Nosso lema e nossa bandeira devem ser sempre: respeitar, respeitar e respeitar a todos.

    Como guarda municipal do Recife e cidadão defendo que o guarda (policial), os policiais estaduais e federais e o cidadão em geral não reajam a assalto algum, sempre sobrará para inocentes, sempre.

    E com disse, “respeitar, respeitar e respeitar deve também valer para o nosso dirigir-se ao coronel aposentado, até por que pela idade que tem, por ser mais velho e queira nós ou não também contribuiu para o país, ele apenas esta defendendo sua instituição, e nós não podemos recriminá-lo por isto, temos que provar a ele e a quem pensa como ele que nós Guardas Civis Municipais do Brasil também temos nosso valor, somos profissionais.

    Silvan Matias da Silva

    Guarda Municipal do Recife

    Associação dos Guardas Municipais do Recife

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  3. E, há outras coisas que o coronel [especialista] aposentado não diz:

    1. As guardas civis do país em sua maioria são comandadas por oficias PMs aposentados ou da ativa;

    2. As guardas civis municipais do Brasil em sua maioria são capacitadas pelas PMs e policias civis;

    3. Muitos (as) dos (as) guardas não são guardas, são servidores contratados sem concurso públicos, por oficiais PMs e delegados, a serviços de prefeitos despreparados e desconhecedores do tema segurança pública e poder e polícia e da importância das guardas enquanto agentes públicos estatais na segurança da população, que têm única e exclusivamente a missão desmoralizar e desmerecer as GMS do Brasil;

    4. Os responsáveis pela segurança pública sempre foram as policiais estaduais, então, se ele (Coronel José Vicente) tem tanta coisa boa, tanto conhecimento, sabedoria sobre segurança pública, por que então em seu estado São Paulo, onde foi comandante não aplicou seu saber especializados em segurança pública e minimizou a violência?;

    5. Por fim, por que como ex-secretario nacional da segurança pública não resolveu o problema da (in) segurança pública. Por quê?

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  4. Lembremos alguns casos:

    “Quando o promotor do Ceará matou um vigilante, no supermercado em Fortaleza, o coronel especialista não se pronunciou. Por quê?”

    “Quando a PM de Pernambuco matou uma criança no campo da Universidade Federal só por que o carro era suspeito ele também não se pronunciou. Por quê?”

    “Quando o policial PM Rambo, em Diadema cidade do interior paulista, agrediu, humilhou, espancou, torturou e matou gente inocente, ele também não se pronunciou. Por quê?”

    “Quando, aquele caso do rapaz [o que levantou a camisa para mostra aos PMs que não estava armados, lembram!] no posto de gasolina, foi sumariamente morto por PMs com um tiro no peito, ele também não se pronunciou. Por quê?”

    Tudo isso não é para justificar ou defender a ação do guarda civil, volto a dizer, teria sido a mesma ação do PM, policial civil ou cidadão comum. A morte da jovem foi uma fatalidade.

    O Sr. José Vicente coronel aposentado, aproveita-se e sempre aproveitará dos erros que os (as) guardas civis cometerem para desviar do centro da inoperância de sua policia e das demais policias do país. Ele usará a arma que tem, o espaço que tem na mídia para denegrir a imagem de nossa instituição, de nós guardas civis homens e mulheres seres humanos e profissionais sujeito a erros e acertos como qualquer outro e outra profissão.

    Ninguém pode esperar um coronel aposentado elogiando a ação dos (as) guardas civis, seria a mesma coisa que Fernando Henrique Cardoso elogiar Lula, José Vicente elogiar Ricardo Balesteri (secretario da Senasp), que José Serra elogiar Marta Suplicy, que Sergio Guerra elogiar Dilma, Heloisa Helena (PSOL) elogiar o governo PT, que o PSDB elogie o PT, que os democratas elogiem o PT, é possível tais elogios?

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  5. As guardas civis do Brasil precisam se organizar e começar a dar respostas ao insulto, descriminação e violência do qual somos constantemente vítimas quando erramos. Se houve erro que seja punido quem erra e não a instituição como coloca a imprensa (Rede Globo) e os coronéis PMs e delegados.

    Lamento profundamente a morte da jovem, mas paremos para pensar, nas condições em que se encontrava o cidadão-guarda e o guarda-cidadão; quem não reagiria? Quem? Temos inúmeros casos de cidadãos não policiais que reagem a assalto por estarem armados e reagem pela mesma condição e situação que reage o policial, o guarda (policial) e/ou o cidadão comum, para não morrer.

    Já houve vários casos em que a PM reagiu a assalto e houve inocentes mortos, o coronel citado não se pronunciou, a PM é despreparada?

    No dia, 31 de agosto de 2004, numa terça-feira, um PM matou um jovem de 19 anos com tiro na cabeça “Um policial militar foi preso em flagrante no domingo sob a acusação de matar com um tiro na cabeça Thomas Schwarzenberg Vicente, 19, estudante de jornalismo da Universidade Mackenzie. FERNANDA FERNANDES - DA REPORTAGEM LOCAL“

    Se nós começarmos a postar os erros da PM e da policia civil, eles próprios irão perceber que erram muito mais. O coronel especialista erra e muito ao dizer coisa absurda, como a que disse na entrevista ao Jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo. Primeiro, ele como especialista e conhecedor dos direitos humanos (pressupõe-se) sabe muito bem que cometeu o tipo de violência, a violência estrutural, ao falar de profissionais e de uma instituição que como qualquer outro está sujeito a erros e acertos.

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  6. Coronel aposentado PM

    É público e notório que o Senhor Coronel José Vicente da Silva está a serviço das PMs, dos donos de empresas de vigilância e, provavelmente, da sua própria. O fato é que reagir a assalto não é salutar, seja PM, Policial Civil ou Guarda Civil. O reagir é para não morrer e não por se estar a serviço como querem defender alguns. No caso do Guarda Civil Municipal de São Paulo que reagiu ao assalto ele o fez para não morrer e isso é fato. Na condição e situação em que ele [o guarda] se encontrava ou reagia ou morria, lamentavelmente, em função de sua reação morreu uma inocente. O que não dá para aceitar são pessoas como o dito coronel querer desviar o assunto para outro foco, ou seja, ridicularizar os (as) guardas municipais como se tal erro [que foi um erro, não podemos negar] fosse exclusividade do (a) guarda.

    Da forma como o coronel expôs os fatos, em rede nacional, quis passar à população que sua, ou melhor, as PMs do Brasil nunca cometeram tal erro. O que causa indignação e espanto é a Rede Globo/Jornal Bom Dia Brasil ouvir apenas a opinião de uma das partes, e ainda, o que é de se estranhar, de um coronel aposentado (da reserva) da PM

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