Cunha volta a ameaçar o planalto e tenta barganhar seu mandato pelo impeachment de Dilma



Cunha voltou a ameaçar o Planalto com o impeachment. Ele condiciona o arquivamento do pedido de abertura de processo contra Dilma ao comportamento dos representantes do PT no Conselho de Ética da Câmara.
Cunha quer eliminar o pedido de cassação do seu mandato já no começo. Ele chegou a dizer que a denúncia feita pelo Ministério Público é imprestável.
Para que isso ocorra, será necessário rejeitar o relatório do deputado Fausto Pinato, que considera haver indícios de que o colega recebeu propinas na Petrobras e mentiu sobre as contas secretas que abrira na Suíça.
O Conselho de Ética marcou para esta quinta-feira a sessão em que o relator Pinato vai expor o seu ponto de vista. Até a noite passada, o presidente da Câmara e sua tropa buscavam maneiras de impedir a realização do encontro.
No mês passado, o colunista do Globo, Elio Gaspari, informou que Cunha mostrou ao plenário da Câmara que tem um banco de dados onde estão dissecadas as doações recebidas por deputados e, sobretudo, a contabilidade dos seus gastos com dinheiro público.
De acordo com o jornalista, o presidente da Câmara tem acessoaos dados como gastos com passagens, moradia, gasolina, aluguel de carros e de escritórios ou mesmo almoços e jantares. Já houve caso de cobrança de despesa com um regabofe em motel.
O próprio Eduardo Cunha chegou a falar pelos bastidores da Câmara que não iria afundar sozinho. Alguns parlamentares chegaram a relatar que estiveram com ele nos últimos dias e Cunha tem feito ameaças no estilo “não vou morrer sozinho, se eu for, vou morrer abraçado com muita gente”.
(redação Diário do Brasil com informações do jornalista Josias de Souza do UOL)

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