Com o uso das cadeirinhas - obrigatório
desde 2010 - o número de mortes de crianças
no trânsito apresentou uma queda de mais de
20% no período de um ano.
Um estudo divulgado pelo Ministério Da Saúde comprova
a importância das leis que ajudam a prevenir acidentes.
Com o uso das cadeirinhas - obrigatório desde 2010 - o
número de mortes de crianças no trânsito apresentou
uma queda de mais de 20% no período de um ano.
O uso da cadeirinha é obrigatório desde setembro de 2010,
quando o Denatran definiu o modelo adequado para
cada idade. As crianças com até
um ano tem que ser transportadas no bebê conforto. As que tem
entre 1 e 4 anos devem usar um modelo mais ajustado ao banco.
As crianças entre 4 anos e 7 anos e meio devem usar o assento
de elevação, com o cinto de segurança.
“Não reclama mais não. Pelo contrário. Quando está
sem, chama a atenção”, garante a dona de casa Naiara
Franco Mendes.
Um estudo feito pelo Ministério da Saúde, um ano
depois que a lei da cadeirinha entrou em vigor, mostrou
uma queda de 23% no número de mortes de crianças de
até 10 anos em todo o país. Foi a primeira vez,
depois de seis anos consecutivos, que houve redução
nesse tipo de morte.
O estudo também revela que as principais vítimas fatais
são as crianças de até dois anos: 32% do total. Ao
todo, 42,5% dos óbitos acontecem nos fins de semanas e
23,9% nos meses das férias escolares.
O perigo também vem com as exceções. Como permitir
que a criança fique fora da cadeirinha nos trajetos mais curtos.
“A criança fica extremamente vulnerável, ela fica solta como
se fosse uma bola. Então, qualquer freada, essa criança
é projetada para frente. Ela pode ter lesões de medula,
ela pode ter fraturas, ela pode vir a óbito”, aponta
Marta Silva, Coord. Prevenção de Violências e
Acidentes do Ministério da Saúde.
Transportar crianças soltas no carro, fora da cadeirinha
é infração gravíssima. Dá multa e sete pontos na carteira.
Mas o que é pior aumenta o risco de morte dos pequenos.
Risco que os filhos da advogada Carla Marques não correm.
“A cadeirinha nem sai do carro. Nem o bebê conforto.
Questão de segurança. Morro de medo. Tanto que os dois
já saíram do hospital no bebê conforto”, afirma.
O descumprimento das normas da lei da cadeirinha prevê
multa de quase R$ 200, perda de sete pontos na carteira
de habilitação e retenção do veículo até que o
assento seja colocado.
Fonte: Bom Dia Brasil.
Postado por MOBILIDADE E SEGURANÇA (Mobiliseg)
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