quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mortes de crianças no trânsito diminuiram desde a lei da cadeirinha


     Com o uso das cadeirinhas - obrigatório 

desde 2010 - o número de mortes de crianças

 no trânsito apresentou uma queda de mais de 

20% no período de um ano.











Um estudo divulgado pelo Ministério Da Saúde comprova 
a importância das leis que ajudam a prevenir acidentes.
 Com o uso das cadeirinhas - obrigatório desde 2010 - o
 número de mortes de crianças no trânsito apresentou 
uma queda de mais de 20% no período de um ano. 
O uso da cadeirinha é obrigatório desde setembro de 2010,
 quando o Denatran definiu o modelo adequado para 
cada idade. As crianças com até
um ano tem que ser transportadas no bebê conforto. As que tem
 entre 1 e 4 anos devem usar um modelo mais ajustado ao banco. 
As crianças entre 4 anos e 7 anos e meio devem usar o assento 
de elevação, com o cinto de segurança.
“Não reclama mais não. Pelo contrário. Quando está 
sem, chama a atenção”, garante a dona de casa Naiara 
Franco Mendes.
Um estudo feito pelo Ministério da Saúde, um ano 
depois que a lei da cadeirinha entrou em vigor, mostrou 
uma queda de 23% no número de mortes de crianças de 
até 10 anos em todo o país. Foi a primeira vez, 
depois de seis anos consecutivos, que houve redução
 nesse tipo de morte.
O estudo também revela que as principais vítimas fatais
 são as crianças de até dois anos: 32% do total. Ao 
todo, 42,5% dos óbitos acontecem nos fins de semanas e
 23,9% nos meses das férias escolares.
O perigo também vem com as exceções. Como permitir
 que a criança fique fora da cadeirinha nos trajetos mais curtos.
“A criança fica extremamente vulnerável, ela fica solta como 
se fosse uma bola. Então, qualquer freada, essa criança
 é projetada para frente. Ela pode ter lesões de medula,
 ela pode ter fraturas, ela pode vir a óbito”, aponta
 Marta Silva, Coord. Prevenção de Violências e 
Acidentes do Ministério da Saúde.
Transportar crianças soltas no carro, fora da cadeirinha 
é infração gravíssima. Dá multa e sete pontos na carteira. 
Mas o que é pior aumenta o risco de morte dos pequenos. 
Risco que os filhos da advogada Carla Marques não correm.
 “A cadeirinha nem sai do carro. Nem o bebê conforto. 
Questão de segurança. Morro de medo. Tanto que os dois 
já saíram do hospital no bebê conforto”, afirma.
O descumprimento das normas da lei da cadeirinha prevê 
multa de quase R$ 200, perda de sete pontos na carteira
 de habilitação e retenção do veículo até que o
 assento seja colocado.
Fonte: Bom Dia Brasil.
Postado por MOBILIDADE E SEGURANÇA (Mobiliseg)

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