Classe Distinta da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo
Bacharel em Direito pela Universidade São Francisco
Bacharel em Direito pela Universidade São Francisco
moderna, democrática, humanista e intolerante
a qualquer violação das minorias, porém
esquecemos que pouco conquistamos no
respeito a cidadania, confundimos a
essência da liberdade em promover o bem,
de fazer tudo aquilo que queremos desde
que não prejudicamos ninguém, ou seja,
nos falta cidadania, somos falaciosos
para manter o “status” do politicamente correto, criamos leis
da palmada, Maria da Penha, Estatutos do Idoso, Criança e
Adolescente, Desarmamento, simplesmente para dizer que
nos preocupamos, mas somos os primeiros a desrespeitá-los,
na cervejinha ao volante e na recusa de realizar o exame
do bafômetro, que destroem famílias inocentes com o preço
da vida de seus entes queridos, neste cenário assistimos
indiferentes a falência dos serviços públicos e nos rebelamos
apenas quando somos vítima dessa estrutura, por falta
de educação, saúde, segurança, habitação, etc.
A degeneração dessa sociedade chega ao ápice quanto
no clamor da emoção fazemos justiça com as próprias mãos,
por não acreditarmos na ação da polícia, mas também na
justiça, assim deixamos cair a máscara da hipocrisia
e mostramos nossa natureza maléfica em que somos lobo
do próprio homem, consagrado no pensamento de
Thomas Hobbes.
As principais mídias de informação noticiaram o
linchamento publico de um suposto estuprador cometido
por aproximadamente 300 pessoas, a barbárie está na
execução ou na violação feminina, a resposta é simples,
em ambas.
O fato ocorreu na Cidade de Campinas, que vive uma
epidemia de estupros, de janeiro à novembro foram
registrados 217 casos, ou seja, 1 estupro a cada 1,5 dia,
no Estado em números absolutos no mesmo período
foram registrados 9530 casos (28,5 estupros/dia), na
Capital foram 2237 casos (6,7 estupros/dia), segundo
dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo,
não podemos esquecer que este tipo de crime nem sempre
é registrado, portanto esses números podem ser superiores.
A pergunta incômoda é o que esta sendo feito pela polícia,
com certeza pouco, pois hoje as polícias são subordinadas
aos políticos e perderam sua autonomia de ação, mas qual
seria a principal política pública de segurança do maior
Estado da Federação, a resposta ecoa “ATIVIDADE DELEGADA”,
mas será que isso basta para quase 10 mil mulheres que tiveram
seu íntimo violado?
Onde estão os grupamentos especializados?
Quantos casos foram solucionados?
Quantas pessoas foram pressas?
Qual o perfil do criminoso?
Quais os locais e horários de maior vulnerabilidade?
Quais as medidas preventivas a serem adotadas pela população?
As respostas não estão na revolta da população Campineira,
mas nas urnas, quando temos a oportunidade de demonstrarmos
nossa insatisfação e promovermos mudanças, mas o cabresto
do coronelismo de nossas raízes aflora e continuamos
referendando as ações de nossos algozes que brincam com
dinheiro público a bel-prazer, numa privataria que não é
exclusividade tucana, podemos começar a mudar essa história
nas eleições municipais desse ano, pois sim, o município pode
e deve atuar nas questões de segurança e cobrar o Estado
para fazer sua parte.
O investimento em segurança caiu para menos da metade, de 2010 para 2011. Isto, no orçamento do Estado de São Paulo e no federal. Estamos nos sentindo desprotejidos, embora nunca pagamos tantos impostos e taxas. A cada dia, estes impostos sobem mais e são criadas novas taxas.
ResponderExcluirNossas Leis, elaboradas pelos políticos, dificultam a prisão do bandido, alivia suas penas, dá várias oportunidades para eles fugirem da prisão. Nas cadeias, vários delinquentes comandam o crime por celulares e se aperfeiçoam em várias canalhices.
Enfim, quem são os chefes do crime organizado? Não posso identificar precisamente, mas que tem político favorecendo o crime, isto tem. É claro, quando eles mesmos não os cometem.