Classe Distinta da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo
Bacharel em Direito pela Universidade São Francisco
Bacharel em Direito pela Universidade São Francisco
A segurança pública é apontada como o segundo maior problema
do país, perdendo apenas para a saúde, inicialmente surpreende
as drogas figurando em terceiro lugar, porém estão intrinsecamente
ligados, quando o usuário se aproxima do crime por não
receber tratamento na rede pública, quando o traficante não
é incomodado pela polícia.
A convivência com a violência é uma realidade, quem não
presenciou recentemente alguém usando drogas, polícia
prendendo alguém, brigas no trânsito, no metrô, no transporte
público, alguém sendo agredido, briga de gangues ou torcidas,
essas situações nos obrigam mudar nossos hábitos,
evitamos ir ao banco, andar com dinheiro, evitar sair a
noite, instalar equipamentos de segurança, entre outras
medidas, pois os Governos Estaduais falharam na promoção
de segurança pública a população.
Temos que estar atentos para algumas propostas como a
legalização da maconha, uso de forças armadas, redução
da idade penal, pena de morte, proibição de venda de bebidas
alcoólicas após a meia noite, que não é necessário
aumentar o efetivo dos órgãos de segurança, pois caso
contrário o resultado poderá ser mais violência.
O Executivo Federal deve ter coragem para caminhar na
desmilitarização das Policiais Estaduais, valorizando o
quadro de praças, que é a maior parte do efetivo e está
na linha de frente no combate ao crime.
O segundo passo é a unificação das policiais, para integrar
comunicação, informação e ações de combate ao crime.
Este dois passos poderiam ser normas programáticas para
os próximos dez anos, neste período o policiamento
comunitário e preventivo ficariam a cargo das Guardas
Municipais, por suas características históricas, enquanto
o estado voltaria suas ações ao crime organizado.
No terceiro e derradeiro passo buscaríamos a municipalização
da segurança pública, que poderia se basear no modelo
de defesa civil, em que para determinadas ações existiria uma
coordenação estadual com a participação dos municípios envolvidos.
Não podemos permitir que se continue com essa sangria
dos recursos públicos em investimentos baseados no eu
acho, comumente propagado pelos atuais especialistas e
técnicos de segurança com suas teorias mirabolantes,
porém jamais enfrentaram um criminoso, não tem ciência
da violência praticada por essas pessoas.
Infelizmente, os resultados da pesquisa CNI-IBOPE, não
tiveram a divulgação e uma análise pormenorizada devida,
para que a discussão fosse aprofundada permitindo a
apresentação de propostas concretas para a construção de
um novo modelo de segurança pública.
do Grupo IBOPE que abordou a situação da segurança
pública no Brasil, foram 2.002 entrevistas realizadas em 141
municípios, no período de 28 à 31 de julho de 2011, deve
ser para que os profissionais de segurança reflitam sobre o
caos causado pela violência e o reconhecimento de
vivemos um epidemia do crime.
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