O comandante da GCM (Guarda Civil Municipal) de Rio Claro, José Sepúlveda, vê com bons olhos a criação de bases comunitárias. Para Sepúlveda, a medida facilita o patrulhamento preventivo que ele acredita ser a única forma de inibir a criminalidade.
"Se o guarda municipal ou policial estiver presente na rua ocupando os espaços, principalmente nos bairros com maiores índices de violência, os bandidos terão mais dificuldades para cometerem crimes", comenta.
Outro ponto positivo destacado pelo comandante, é que as equipes destinadas para a base passarão a conhecer o bairro, os moradores e, consequentemente, os problemas da região, bem como os locais mais críticos que precisam de uma atuação mais ostensiva das forças policiais.
Dessa forma, ficaria mais fácil atuar e combater a prática de crimes. Além disso, ressalta o comandante, a base seria o ponto de referência, facilitando o deslocamento dos guardas que chegariam mais rápido até a ocorrência. Sepúlveda afirma que o ideal seria ter mais bases comunitárias pela cidade ou as chamadas inspetorias regionais, unidades descentralizadas da GCM nos bairros. Porém, o comandante observa que a criação dessas bases esbarra no efetivo da corporação.
De acordo com ele, a Guarda Municipal precisaria ter homens suficientes para atender os núcleos criados, além de viaturas, equipamentos e recursos para a manutenção das unidades, o que demandaria maior investimento por parte do poder público.
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