Rogério Antônio Lopes
Muito se fala (das razões) da violência e da criminalidade nestes tempos em que protagonizamos a vida na terra, alguns argumentam que "antigamente" era melhor e a violência não era tanta, pode ser.
Ao se buscar as causas desses "males sociais", vamos encontrar várias explicações, desde àquelas de ordem jurídica que dizem ser o crime um fenômeno social, até as de cunho socialista, que põe a culpa nos ditames do Estado liberal, não importa, a realidade é que vivemos tempos que nos causam indignação, sofrimento, perdas de vidas e muita dor, porém, todos esses vieses absolutamente evitáveis e desnecessários.
Dentre as causas apontadas, uma é fundamental nesse processo de degradação social: O MEDO DO NÃO.
No Brasil de algum tempo atrás, a educação familiar era implementada de maneira firme e disciplinada, esse medo não havia, "o não" não era "politicamente incorreto".
Com o decorrer do tempo, alguns valores foram se perdendo em razão da própria "mudança cultural", que recebendo uma série de influências, inclusive midiáticas, foi relegando a família a uma espécie de segundo plano, estabelecendo a ordem do "vamos curtir o momento" em detrimento de posturas equilibradas e que preservassem princípios cristãos e sociais.
A cultura do consumismo, empurrada pela propaganda linear e contínua, também contribui para que a pessoa em formação (o jovem e o adolescente) sofra as consequências negativas que vão repercutir por toda sua existência.
Hoje os pais tem medo de dizer "NÃO", se o fizerem serão rotulados de retrógrados, ultrapassados, chatos e em casos mais extremos chegam a ser "ameaçados" pelos filhos: - se relar a mão em mim chamo o Conselho Tutelar.
É preciso que tenhamos consciência de que o "não" faz parte da nossa vida e em muitas ocasiões é necessário, ou seja, nós precisamos dele, a vida não é feita só de festas, baladas e curtição.
A cultura do consumismo, empurrada pela propaganda linear e contínua, também contribui para que a pessoa em formação (o jovem e o adolescente) sofra as consequências negativas que vão repercutir por toda sua existência.
Hoje os pais tem medo de dizer "NÃO", se o fizerem serão rotulados de retrógrados, ultrapassados, chatos e em casos mais extremos chegam a ser "ameaçados" pelos filhos: - se relar a mão em mim chamo o Conselho Tutelar.
É preciso que tenhamos consciência de que o "não" faz parte da nossa vida e em muitas ocasiões é necessário, ou seja, nós precisamos dele, a vida não é feita só de festas, baladas e curtição.
Muitas vezes o não nos leva a respeitar limites que de outra maneira sequer os veríamos. A Professora de psicologia Dra. Maria Isabel, diz que nossa sociedade está carente de não:
Não, você não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não sãoü companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
As consequências do sim "irresponsável", leva a um inconformismo quando o indivíduo recebe um "não", isto é, ele não aceita e não consegue entender que o "não" significa a imposição de um limite, então agride o Professor, mata a namorada, efaqueia o patrão etc.
Ao prender um adolescente ou um sujeito embriagado ao volante, a polícia está impondo um limite que caberia em primeiro lugar à família e não ao Estado.
Quando se ouvir um não, antes de rotular o sujeito (pais) como retrógrado, anti-democrático, ditador etc, deve-se ao menos "tentar" analisar as razões com equilíbrio e o mínimo de bom senso, porque do jeito que as coisas vão o não pode ser uma das principais tábuas de salvação dessa sociedade que já vislumbra o caos ao longo do azimute.
Quando se ouvir um não, antes de rotular o sujeito (pais) como retrógrado, anti-democrático, ditador etc, deve-se ao menos "tentar" analisar as razões com equilíbrio e o mínimo de bom senso, porque do jeito que as coisas vão o não pode ser uma das principais tábuas de salvação dessa sociedade que já vislumbra o caos ao longo do azimute.
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