domingo, 3 de julho de 2011

Para que serve um Boletim de Ocorrência?


Fato de indignação a ser rigorosamente
pensado pelos agentes aplicadores
da lei foi mostrado pela mídia em
20/01/10. Trata-se do caso de um
borracheiro de matou a ex-mulher
com sete disparos de arma de fogo,
em plena luz do dia, na cidade de
Belo Horizonte, dentro de seu
estabelecimento comercial, na frente
de testemunhas e diante das câmeras
de segurança.

Consta da reportagem que a ex-mulher
do borracheiro já havia feito OITO Boletins de Ocorrências
Policiais com naturezas de ameaças e agressões.

Mesmo tendo sido previamente avisada por OITO vezes, nem
assim a polícia conseguiu impedir aquele homicídio que, de
fato, aconteceu, e da forma mais ousada que se poderia imaginar.

Talvez por ter sido tão berrante aquele fato, virou notícia. E
quantos outros já ficam no anonimato?

O que um boletim de ocorrência poderia evitar? Se não foi
possível proteger aquela vítima que noticiou OITO vezes o
risco que corria, como seria possível proteger os que ainda
estão em seu primeiro B.O.? E os que ainda nem fizeram o
B.O., com que tipo de proteção policial poderia contar? A quem
mais aquela vítima poderia ter recorrido para poder ter a
proteção que deveria ser obrigação do Estado?

Talvez a polícia esteja de mãos atadas! Pode ser que seja um
problema de legislação! Será o caso de adoção de
providências? Sei lá!

Para que o Estado vai se preocupar em colocar as mãos
neste “vespeiro” se, em pouco tempo, como sempre, tudo
cairá no esquecimento? Para saber mais sobre o fato,
segue um link com a matéria: http://g1.globo.com/jornalda

Autor:

Marcos Bazzana Delgado
Bacharel em Ciências Jurídicas
Pós-Graduado em Segurança Pública
Inspetor da GCM-SP

Postado por Wagner Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário