A GCM (Guarda Civil Municipal) de Santo André parou
as atividades nesta quinta-feira em retaliação à atitude
do prefeito Aidan Ravin (PTB), que ofendeu um integrante
da corporação na tarde de quarta-feira. Além de não
atender as demandas, os guardas protestaram na
Câmara. O petebista nega as acusações.
Segundo termo de declaração - espécie de sindicância
interna - do GCM de 2ª Classe Marcos Pereira da
Silva Melo, , Aidan o ofendeu enquanto fazia abordagem
de cinco jovens que usavam drogas na praça em frente
ao Paço Municipal - nada foi encontrado com os
adolescentes, mas eles admitiram o uso de maconha.
Segundo o relato que consta no documento, o prefeito
desceu de seu veículo ao observar a abordagem e
questionou o porquê da ação da GCM, "dizendo
que aquilo era uma palhaçada" e que aquele procedimento
não era deles e sim da Polícia Militar.
Ao tentar explicar o que ocorria, Marcos Pereira afirma
que "a autoridade não deu ouvido e partiu em minha
direção, me pegou pelo braço e saiu puxando até a
viatura". Afirma ainda que tentou explicar novamente a
ação junto aos jovens. "Eu tentei explicar que no Paço
Municipal, que é um próprio municipal, nós temos o poder
de atuar daquela forma, porém a autoridade não me
deixou explicar me mandando calar a boca, dizendo que
era serviço da Polícia Militar", discorreu o guarda na
declaração. "Disse a autoridade que eu estava sendo
insubordinado com ele (...) e que eu deveria mudar meu
comportamento ou eu estaria fora", continuou.
Segundo o guarda, Aidan teria dito que "eu só era homem
e dava uma de machão em cima dos jovens, porque
estava fardado e armado, foi quando lhe respondi
que era homem também sem farda, porém continuamente
me mandou calar a boca e se deslocou ao seu veículo,
me mandando aguardar , pois ia fazer contato
com o senhor secretário".
Infelizmente ainda existem pessoas que desconhecem a nobre missão dos Guardas Municipais, que por serem funcionários públicos têm a OBRIGAÇÃO de atendere, aos anseios da coletividade, e por serem agentes de segurança pública municipal têm o Dever de coibir qualquer ato ilegal presenciado. A autoridade política desse município não sabe o que tem nas mãos, um órgão de extrema importância para a diminuição da violência nos municípios, onde o estado (com letra minúscula) não consegue mais dar conta, seja pelo aumento excessivo da marginalidade ou simplesmente por ineficácia em suas ações mal direcionadas. Onde está o policiamento estadual preventivo? A Polícia administrativa estadual praticamente inicia seu serviço somente após a ocorrência do delito, onde seria dever da Polícia judiciária estadual. Se não é dever do Agente municipal de segurança pública, incluído no artigo de segurança pública da Constituição Federal o 144, de quem será esse dever então, Nobre Alcaide? Temos que repensar nossos paradigmas, pois devemos viver bem com saúde, educação, trabalho e segurança pública. e cabe a todos nós agirmos em prol desse objetivo comum, seja através de ações diretas como as dos Guardas Municipais atuando na prevenção da violência, ou em ações políticas como a de todos os cidadãos na escolha de seus representantes através das urnas. Lembrando que quando um munícipe está sofrendo alguma ação delituosa, pede em pensamento a Deus que mande alguém em seu socorro, não importando se esse alguém é Polícia Federal, Polícia Estadual, Polícia Municipal ou simplesmente um cidadão comum, o que quer é SOCORRO. Abraços.
ResponderExcluirJOEL COSTA
GESTOR DE SEGURANÇA PÚBLICA
Graças a prefeitos como este é que o crime vem tendo vantagem.Para ser prefeito deveria ter um curso com avaliação sobre váreas matérias,inclusive Segurança Pública .Este coitado deve, estar vendo datena de mais...
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