sexta-feira, 11 de março de 2011

Nunca nos renderemos!


Ao longo de quase duas décadas de
aprendizado em defesa da urbe
metropolitana, alguns fatos são
imortalizados, sejam pela insensatez
de uma cusparada recebida na face ou por
um singelo obrigado.
A volúpia juvenil por manter a justiça e ordem dentro do
espírito de lei, transvertida pela indumentária azul marinho
com seus reluzentes metais dourados, são coisas de um
passado nem tão distante, porém impraticável na modernidade
hipócrita do falacioso estado democrático de direito.
Adequar aos novos tempos não é desafio e sim realidade,
porém requer responsabilidade e comprometimento para
que o pensamento possa ser materializado empiricamente
e não se torne uma utopia política.
Havia um tempo que acreditava que enxergava, pois a
fidelidade patenteada pelo braço da liderança era a pilastra
indestrutível de nosso espírito, nada mais era que uma
cegueira que seria superada somente pela experiência
das feridas cicatrizadas pelo tempo.
A maturidade pode ser usada com sabedoria para
construção da verdade, mas quem pode suportar a verdade?
Caminhamos, mas pouco avançamos, em alguns
momentos recuamos, a passividade da incompetência
escorada em patentes falangianas do comodismo
permitem que caixeiros viajantes profanem nossas
crenças através de sua luxúria de decisões forjadas na
alcova pela promiscuidade com o pseudo-poder,
contempladas por trinta dinheiros em busca da imortalidade.
Nós mortais iremos até o fim, vamos lutar com crescente
confiança e força em nós, defenderemos nossa Cidade,
bairro por bairro, rua por rua, qualquer que seja o custo,
nós lutaremos, superaremos o medo, o frio, a chuva, a
fome, o cansaço e a descrença, buscaremos a paz, a
mediação e a segurança de todos, lembrem-se: nunca
nos renderemos! (baseado no
discurso de Sir Winston Churchill).

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