segunda-feira, 28 de março de 2011

CÃO DO CANIL DA GUARDA MUNICIPAL DE JUNDIAI AJUDA POLICIA CIVIL EM CAJAMAR-SP




Foram achados fuzis, granadas, pistolas e coletes balísticos, além drogas e milhares de munições
Após um mês de investigações, policiais
civis de Cajamar, com apoio de guardas
municipais de Jundiaí, Cajamar e Santana
do Parnaíba apreenderam, em uma favela
da cidade, durante a manhã do dia 24/03,
19 fuzis (um deles com poder para
derrubar helicópteros), carregadores,
sete pistolas, cerca de 10 mil munições,
três granadas, 10 coletes balísticos,
dinheiro e drogas, incluindo crack,
maconha e cocaína.

Um dos fuzis apreendidos (modelo antigo)
apresentava a inscrição "Armamento de
Guerra do Rio", indicando pertencer ao Exército
carioca. Durante a operação, três pessoas
foram presas. O armamento - em sua maioria
novo ou com pouco uso - estava dentro de
canos de PVC, enterrados em barracos da
Favela Socorro, no Bairro de Polvilho.

Cerca de 511 gramas de crack, 336 gramas de
cocaína, 994 gramas de maconha e munições
foram achadas em barris, também enterrados.
De acordo com a Polícia Civil, mapa foi encontrado
no local, indicando os pontos em que estariam
enterrados outros 20 fuzis. Cães farejadores do
Canil da Guarda Municipal de Jundiaí
permaneceram durante a tarde e começo da
noite de ontem à procura de tais armas.

Trio preso - Foram presos no local e autuados em
flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de
armas, Roberto Carlos Lima Alves, 34 anos;
Afonso Ramos Filho, 32; e Ademir Tadeu Trilha
Junior, 19. Uma quarta pessoa, encontrada com
os acusados no momento da prisão, também foi
conduzida à delegacia, como testemunha.

De acordo com a Polícia Civil, não foi descartada
a hipótese de o armamento pertencer a uma facção
criminosa da Capital. "Poderia ser utilizado para a
prática de roubos, invasão a empresas e até mesmo
resgate de presos em penitenciárias", comentou um
investigador, que pediu para não ter
a identidade revelada.

Durante todo o dia de ontem, a delegacia de
Cajamar permaneceu sob forte esquema de
segurança, vigiada por policiais civis e guardas
municipais fortemente armados. À tarde,
telefonemas anônimos à unidade policial
alertavam sobre a possibilidade de criminosos
invadirem o local na tentativa de recuperar o
armamento apreendido. Redobrada a segurança,
nenhum incidente foi registrado.

Prejuízo ao tráfico - De acordo com um agente da
Polícia Civil, fuzis como os apreendidos ontem em
Cajamar, de uso restrito das Forças Armadas e
policiais, chegam a custar entre R$ 30 mil e
R$ 40 mil no mercado negro, podendo este valor
alcançar, em alguns casos, os R$ 60 mil. Ao todo,
foram apreendidos cinco Fal calibre 7.62; um Colt
M16 calibre 5.56; um H Bar calibre 30; oito AR 15
calibre 5,56; e quatro mosquestes calibre 7,62 - e
117 carregadores para fuzis calibres 7,62 e 5,56.

Também de uso restrito, sete pistolas foram
apreendidas (uma Taurus calibre 45, duas
Milleninum calibre 9 mm, uma Bersa 9mm e três
pistolas israelenses calibre 9 mm), além de dez
coletes balísticos. "Além do preço alto, são
armas difíceis de se conseguir. Se levarmos em
conta o preço mais baixo, ou seja, R$ 30 mil, o
prejuízo à bandidagem foi de mais de
meio milhão de reais.

Fora as drogas, as pistolas e as munições
apreendidas", comemorou o policial. Delegado
seccional de Franco da Rocha, Emygdio
Machado Neto, e seu assistente, Sérgio Mendes,
coordenaram as operações. Segundo a Polícia
Civil de Cajamar, a apreensão de ontem é a maior
de 2011 e uma das maiores dos últimos anos.
Fonte Jornal de Jundiaí

Nenhum comentário:

Postar um comentário