civis de Cajamar, com apoio de guardas
municipais de Jundiaí, Cajamar e Santana
do Parnaíba apreenderam, em uma favela
da cidade, durante a manhã do dia 24/03,
19 fuzis (um deles com poder para
derrubar helicópteros), carregadores,
sete pistolas, cerca de 10 mil munições,
três granadas, 10 coletes balísticos,
dinheiro e drogas, incluindo crack,
maconha e cocaína.
Um dos fuzis apreendidos (modelo antigo)
Um dos fuzis apreendidos (modelo antigo)
apresentava a inscrição "Armamento de
Guerra do Rio", indicando pertencer ao Exército
carioca. Durante a operação, três pessoas
foram presas. O armamento - em sua maioria
novo ou com pouco uso - estava dentro de
canos de PVC, enterrados em barracos da
Favela Socorro, no Bairro de Polvilho.
Cerca de 511 gramas de crack, 336 gramas de
Cerca de 511 gramas de crack, 336 gramas de
cocaína, 994 gramas de maconha e munições
foram achadas em barris, também enterrados.
De acordo com a Polícia Civil, mapa foi encontrado
no local, indicando os pontos em que estariam
enterrados outros 20 fuzis. Cães farejadores do
Canil da Guarda Municipal de Jundiaí
permaneceram durante a tarde e começo da
noite de ontem à procura de tais armas.
Trio preso - Foram presos no local e autuados em
Trio preso - Foram presos no local e autuados em
flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de
armas, Roberto Carlos Lima Alves, 34 anos;
Afonso Ramos Filho, 32; e Ademir Tadeu Trilha
Junior, 19. Uma quarta pessoa, encontrada com
os acusados no momento da prisão, também foi
conduzida à delegacia, como testemunha.
De acordo com a Polícia Civil, não foi descartada
De acordo com a Polícia Civil, não foi descartada
a hipótese de o armamento pertencer a uma facção
criminosa da Capital. "Poderia ser utilizado para a
prática de roubos, invasão a empresas e até mesmo
resgate de presos em penitenciárias", comentou um
investigador, que pediu para não ter
a identidade revelada.
Durante todo o dia de ontem, a delegacia de
Durante todo o dia de ontem, a delegacia de
Cajamar permaneceu sob forte esquema de
segurança, vigiada por policiais civis e guardas
municipais fortemente armados. À tarde,
telefonemas anônimos à unidade policial
alertavam sobre a possibilidade de criminosos
invadirem o local na tentativa de recuperar o
armamento apreendido. Redobrada a segurança,
nenhum incidente foi registrado.
Prejuízo ao tráfico - De acordo com um agente da
Prejuízo ao tráfico - De acordo com um agente da
Polícia Civil, fuzis como os apreendidos ontem em
Cajamar, de uso restrito das Forças Armadas e
policiais, chegam a custar entre R$ 30 mil e
R$ 40 mil no mercado negro, podendo este valor
alcançar, em alguns casos, os R$ 60 mil. Ao todo,
foram apreendidos cinco Fal calibre 7.62; um Colt
M16 calibre 5.56; um H Bar calibre 30; oito AR 15
calibre 5,56; e quatro mosquestes calibre 7,62 - e
117 carregadores para fuzis calibres 7,62 e 5,56.
Também de uso restrito, sete pistolas foram
Também de uso restrito, sete pistolas foram
apreendidas (uma Taurus calibre 45, duas
Milleninum calibre 9 mm, uma Bersa 9mm e três
pistolas israelenses calibre 9 mm), além de dez
coletes balísticos. "Além do preço alto, são
armas difíceis de se conseguir. Se levarmos em
conta o preço mais baixo, ou seja, R$ 30 mil, o
prejuízo à bandidagem foi de mais de
meio milhão de reais.
Fora as drogas, as pistolas e as munições
Fora as drogas, as pistolas e as munições
apreendidas", comemorou o policial. Delegado
seccional de Franco da Rocha, Emygdio
Machado Neto, e seu assistente, Sérgio Mendes,
coordenaram as operações. Segundo a Polícia
Civil de Cajamar, a apreensão de ontem é a maior
de 2011 e uma das maiores dos últimos anos.
Fonte Jornal de Jundiaí
Fonte Jornal de Jundiaí
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