domingo, 26 de abril de 2009

Será que já prendemos todos os ladrões, para agora querer prender policiais??? Onde estão a razão e a tolerância necessárias aos bons profissionais???

tiro pela culatra


Incidente abre crise entre Guarda Municipal e Polícia Militar de Varginha

Uma ocorrência aparentemente simples de se resolver abriu uma ferida que já estava sendo remoída há vários meses: uma rixa velada entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar de Varginha. A ocorrência foi no bairro Rio Verde e resultou em voz de prisão para três agentes da Guarda Municipal e para um cabo da Polícia Militar. O caso começou na manhã da terça-feira 21/4, feriado de Tiradentes. Uma mulher e uma criança portadora de necessidades especiais caíram no chão durante ataque de um cão da raça pitbull. Ninguém foi mordido, porque o pai da criança afugentou o animal com chutes. Eles ligaram para a PM para reclamar e pedir providências. No 190 foram informados de que o assunto era de competência da Guarda Municipal. A mulher e o marido ligaram para a GM. Os agentes foram ao local e notificaram o dono do animal, alegando contravenção penal, pois não guardou sob cautela animal considerado perigoso. Foi feito boletim de ocorrência e o dono do cão foi informado de que teria que comparecer à Delegacia de Polícia. Ele se negou a ir, pois teria que trabalhar naquele dia. O diretor da Guarda Municipal, Guilherme Maia, informa que os guardas municipais tentaram convencê-lo a ir para a delegacia por seis vezes. “Como ele não quis ir, os agentes deram voz de prisão. Um dos guardas estava de óculos, que bateu no rosto do rapaz, arranhou o olho e saiu um pouco de sangue. Nesse momento as pessoas que já estavam em volta acompanhando o que acontecia, ligaram para a PM. A viatura da Polícia Militar chegou e, com a Guarda Municipal, levaram a mulher e o dono do cão para o pronto-atendimento do Hospital Bom Pastor. Depois, todos foram para a Delegacia. Lá, um cabo da PM deu voz de prisão aos três agentes municipais, “por estarem exercendo uma função diferente e fora da competência da Guarda Municipal e sua função”, segundo o boletim de ocorrência da PM. Em seguida um inspetor da Guarda Municipal deu voz de prisão ao cabo “por abuso de autoridade”, de acordo com o B.O. da Guarda Municipal. Todos foram ouvidos pelo delegado e liberados em seguida.O diretor da Guarda Municipal diz que não entende o motivo da voz de prisão dada pela PM. “Lamento a ação da polícia, estou por entender o motivo, foi totalmente infeliz. Os órgãos de segurança de Varginha são referência estadual e nacional por realizar um trabalho em parceria, acho que todos devemos nos preocupar com o bem-estar da população, e não procurar picuinhas com os outros”.O capitão Walmir Sidney, da Polícia Militar, minimiza o acontecido. “Os guardas municipais alegaram que o dono do animal resistiu à prisão e que convidaram-no para ir à delegacia. Mas ele se machucou, teve um hematoma e corte no rosto. A população ligou para a PM para relatar isso, nossos policiais entenderam que havia necessidade de dar voz de prisão e foi feito”. Foi a primeira vez que um guarda municipal e um policial militar recebem voz de prisão em Varginha.
Guilherme Maia diz que a Guarda Municipal vai denunciar o ocorrido à Secretaria de Estado de Defesa Social e ao Ministério Público. “Vamos verificar o que pode ser feito, inclusive ingressar na Justiça”.Já o capitão Sidney entende que “não há motivo para crise. A providência (voz de prisão aos agentes da Guarda Municipal) foi adotada porque havia indícios de que seria a medida recomendável. Inclusive levamos a vítima (o dono do cão) até o hospital”. A mulher que caiu no chão durante o ataque do pitbull foi levada na viatura da Guarda Municipal.

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Título nosso.

3 comentários:

  1. Até o momento ninguem relatou que o dono do cachorro foi buscado pela guarda munipal em seu serviço,sabendo do ocorrido com o seu cachorro conversou com a vítima falando que arcava com todas as despesas e tomaria todas as providências necessárias, não houve em nenhum momento desentendimento entre eles,e outra coisa, o pit bul não atacou a senhora e a criança somente o cachorro que estava sendo levado pra passear ,nisto ela caiu no chão, estava sim junto com uma criança especial que tambem não é seu filho, que não caiu no chão,e que a vitima so alegou que não iria porque estava em horário de serviço,de onde foi buscado nisto já foi dada voz de prisão,ele se recusou verbalmente, teve tratamento de bandido,sendo algemado ele caiu no chão , com o rosto no asfalto, 3 GM imobilizando-o ele sem mostrar reação alguma.Quem chamou a policia foi morador que indignado com a violência da GM.Não sou contra a GM muito menos a favor do cachorro
    Só que nesta ocorrência a Gm mostrou total despreparo, e a história relatada por eles não é bem assim.

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  2. POLICIAL MILITAR É IGUAL NO BRASIL INTEIRO;
    A DITADURA ACABOU E ELES AINDA ACREDITAM QUE O AI 5 CONTINUA EM VIGOR, BANDO DE IGNORANTES.
    AOS PMS TENHO A DIZER:
    "HOJE PAVÃO; AMANHA ESPANADOR"

    LAMENTAVEL!

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  3. TEMOS QUE PARAR COM ESSA PALACHADA POIS ESTAMOS PRONTOS PARA PRENDER LADRÃO E NÃO ELES FICAREM ASSISTINDO ESSA BRIGA RÍDICULA.........SOU GCM ES SP E NUNCA TIVAE PROBLEMAS COM PMS NÃU QUE AQUI NÃO TENHA MAS NEM LIGO PRA O QUE ELES PENSAN......

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