Texto, que segue para o Senado, teve voto favorável dos 452 deputados presentes na sessão
Kamilla Dourado, do R7, em Brasília
Os deputados federais aprovaram nesta terça-feira (3), por unanimidade, o voto aberto para todas as votações parlamentares. Ao todo, os 45 deputados presentes votaram a favor da proposta. Para a aprovação da matéria eram necessários 308 votos favoráveis.
O texto foi aprovado em primeiro turno, em 2006, mas ficou parado na Câmara porque ainda precisava passar por uma segunda antes de ir para o Senado.
O coro para o fim do voto secreto começou depois da manutenção do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) em votação secreta na última quarta-feira (28).
O texto foi aprovado em primeiro turno, em 2006, mas ficou parado na Câmara porque ainda precisava passar por uma segunda antes de ir para o Senado.
O coro para o fim do voto secreto começou depois da manutenção do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) em votação secreta na última quarta-feira (28).
Os favoráveis à cassação somaram 233 votos, com 131 contrários e 41 abstenções. Desde então, vários parlamentares criticaram o resultado e pediram a votação da PEC do Voto Aberto.
Donadon está preso em Brasília desde 28 de junho. Ele foi condenado pelo STF a mais de 13 anos de prisão pelo desvio de 8,4 milhões de reais da Assembleia de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.
Antes da votação, um grupo de parlamentares fez um protesto no salão verde da Câmara dos Deputados com faixas e palavras de ordem, pedindo a aprovação da PEC.
Donadon está preso em Brasília desde 28 de junho. Ele foi condenado pelo STF a mais de 13 anos de prisão pelo desvio de 8,4 milhões de reais da Assembleia de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.
Antes da votação, um grupo de parlamentares fez um protesto no salão verde da Câmara dos Deputados com faixas e palavras de ordem, pedindo a aprovação da PEC.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) que vai sugerir ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que coloque a proposta em votação rapidamente.
— Eu acho que há interesse das duas Casas em conciliar e dar urgentemente uma resposta não só à opinião pública, mas aos nossos eleitores, que nos elegeram aqui para que façamos isto.
— Eu acho que há interesse das duas Casas em conciliar e dar urgentemente uma resposta não só à opinião pública, mas aos nossos eleitores, que nos elegeram aqui para que façamos isto.
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