quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Programa de Controle de Homicídio "Fica Vivo".


Programa de Controle de Homicídio Fica Vivo.

            “O Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo, criado em 2003, objetiva intervir na realidade social antes que o crime aconteça, diminuindo os índices de homicídios e melhorando a qualidade de vida da população”. (MINAS GERAIS, 2012). O programa propicia diversas oficinas, profissionalizantes e esportivas, aos jovens com a idade compreendida em 12 a 24 anos, que residem em áreas que tem índice elevado de homicídios.
O programa é uma ação desenvolvida pelo Governo do Estado em parceria com as Polícias Militar e Civil, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Ministério Público, o Poder Judiciário e as prefeituras municipais. Ele é implementado pela Superintendência de Prevenção à Criminalidade (Spec), por meio dos Núcleos de Prevenção à Criminalidade (NPCs), que são espaços físicos localizados nas próprias comunidades.
De 2003 até junho de 2010, cerca de 50 mil jovens passaram pelos núcleos que oferecem 660 oficinas voltadas para o esporte, cultura, comunicação e cursos técnico-profissionalizantes. O Fica Vivo! Conseguiu reduzir em até 50% os índices de homicídios nas regiões atendidas, a partir de ações que combinam repressão qualificada e inclusão social.
Em setembro de 2006, o programa foi escolhido como um dos 48 finalistas do Prêmio Global de Excelência de Melhores Práticas para a Melhoria do Ambiente de Vida – Prêmio Dubai, criado pelo Centro da Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat) em parceria com a Municipalidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Foram inscritas 703 práticas de 88 países, sendo 243 projetos da América Latina e Caribe. Dos 48 finalistas, apenas dois são brasileiros e um deles é o Fica Vivo! (MINAS GERAIS, 2012).
            O programa social é uma estratégia criada pelo Estado de Minas Gerais, como diversos órgãos, visando à prevenção de possíveis vítimas de homicídios. As diversas oficinas visam demostrar para os jovens uma visão de vida diferente dos que estão envolvidos diretamente com a criminalidade. Trabalham temas relacionados com cidadania e direitos humanos, dando ao jovem acesso aos serviços e espaços públicos. Silva, Ronizeti Alves Da, 17/10/12.

Postado por Blogger no BLOG DO GCM BUENO

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