Guarda Civil Metropolitana de São Paulo
Formada em Marketing pela Universidade da Cidade de São Paulo - UNICID
E Políticas Públicas pela Pontifícia Universidade Católica - PUC
Formada em Marketing pela Universidade da Cidade de São Paulo - UNICID
E Políticas Públicas pela Pontifícia Universidade Católica - PUC
Editora do Blog "Erica Genaro... E Ponto!" e "Erika Genaro - Fotografia
acredito que não há problema em escrever
sobre algo atual, mas que não foi
hoje que aconteceu. No entanto
foi muito importante para mim e retrata
bem a que vim.
A convite do amigo Rildo Marques
participei do XVII Encontro Nacional do
Movimento Nacional de Direitos
Humanos - MNDH.que aconteceu
entre os dia 07 à 10 de junho,
feriado de Corpus Christi, na
cidade de São Bernardo do Campo,
no qual Rildo é o atual Coordenador Geral deste Movimento.
O Movimento Nacional de Direitos Humanos "foi fundado em
1982, o MNDH “constitui-se hoje na principal articulação
nacional de luta e promoção dos direitos humanos” no País,
o evento marcou as comemorações pelos 30 anos
do MNDH, uma organização “da sociedade civil, sem
fins lucrativos, democrático, ecumênico, suprapartidário,
presente em todo o território brasileiro em forma de rede
com mais de 400 entidades filiadas”. (fonte MNDH).
Neste evento foram discutidos assuntos relacionados com
a violência e a ineficiência das políticas públicas estatais
que atendam as necessidades dos grupos minoritários
afim de validar os Direito Humanos à todos. Houve
inúmeros participantes ligados aos Direitos Humanos
que discursaram brilhantemente, na primeira parte do dia
oito, foi feita uma retrospectiva dos primeiros trinta anos
do Movimento com a participação de Pedro Wilson,
Rosalina Santa Cruz Leite, Benedito Mariano, Irene
dos Santos, Renato Simões. Na segunda parte foi
discutido sobre o que queremos para os próximos anos
com a participação de Paulo Carbonari, Maria Vitória
Benevides, Maria Stela Santos Graciani e Padre Júlio
Lancelotti. Ao final da mesma tarde foram criados grupos
temáticos, no qual além de discutir sobre um determinado
tema, cada grupo elaborou um relatório propondo sugestões
de assuntos de discussão para o próximos anos de
mandato da nova Coordenação do Movimento.
Para mim, este evento foi um marco na minha história
de vida pessoal e profissional da Segurança Pública,
acredito que também para meus companheiros de
profissão. Fiz parte do Grupo 2 – Segurança Pública e
Acesso a Justiça e Direitos Humanos e dentre inúmeros
questionamentos sobre a violência policial, ineficiência do
sistema judiciário, falta de corregedorias e ouvidorias
independentes, entre outros assuntos não menos importantes,
inseri na pauta da discussão a questão dos Direitos
Humanos dos Profissionais da Segurança Pública, pela
primeira vez na história do Movimento e das Instituição
Policiais este tema foi e estará incluso nas futuras discussões
do Movimento.
Os profissionais da área da Segurança Pública também
merecem e precisam ser tratados com respeito e dignidade,
com todos os direitos assegurados pela nossa Constituição
Federal de 1988, assim como toda a sociedade. Temos
inúmeros direitos que são violados à todo tempo e como,
nós profissionais, podemos fazer valer os direitos humanos
à todos se nossos direitos como pessoa por muitas vezes
não é respeitado?
A polícia devido seu histórico de criação escravocrata e
de defensora dos direitos do Estado, é vista como violadora,
violenta, burra, e tantos outros adjetivos pejorativos, que
não podem mais continuar assim.
Que polícia queremos? Se queremos uma polícia humana
temos que ser tratados como humanos.
Quando digo Policia, não digo Polícia Militar e sim
todos profissionais da Segurança Pública inseridos ou
no não no artigo 144 da nossa Carta Magna: Guarda
Civil; Policia Civil e Militar; Policia Federal; Policia
Rodoviária Federal e Estadual; Carcereiros; Guardas
de Muralha; Policia Ferroviária; Bombeiros; Perito
Criminal; todos que trabalham para a segurança
da sociedade.
Minha semente de reflexão foi plantada, fico muito feliz
por fazer parte disso e espero poder continuar essa
discussão e poder colaborar para a melhoria de
nossa sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário