Governo de SP vai pagar seguro a família de PM morto na folga
















O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem 
que o Estado vai pagar seguro às famílias de PMs 
que tenham sido assassinados pelo fato de serem policiais.
A afirmação vem cinco dias após a Folha mostrar que 
familiares de PMs mortos fora de serviço buscam na 
Justiça indenização por não terem direito ao seguro 
pago pela PM.
O benefício será pago sempre que for provado que o
PM morreu por pertencer à corporação. "Aqueles que 
morreram por serem policiais, mesmo não estando 
em serviço, terão seguro", disse Alckmin.

Neste ano, em apenas 46 dos 86 casos de PMs mortos, 
segundo o secretário Antonio Ferreira Pinto (Segurança 
Pública), a polícia acredita que a motivação foi o fato de
 a vítima pertencer à corporação.
A MetLife, empresa que faz as apólices de seguro de 
128 mil policiais militares e civis do Estado, disse à
Folha que o contrato vigente para os PMs vence no 
fim de novembro.
No entanto, a empresa diz já ter ganhado uma nova
 licitação, que permitirá um novo contrato, válido por 
cinco anos, a partir de 2013.
Segundo a empresa, o novo contrato segue o mesmo
 modelo do atual: válido para policiais civis e militares 
mortos em serviço ou no caminho de ida e volta do trabalho.
A MetLife diz que não foi informada de uma nova
 concorrência. Seguradoras ouvidas pela Folha 
dizem que, se incluir o direito de indenização ao 
PM morto durante a folga, o valor da apólice vai 
subir consideravelmente.
O governo disse que aguarda estudo jurídico para 
ver como contemplará a nova cláusula, pois o atual 
contrato não pode ser modificado. Segundo a secretaria,
 a MetLife venceu a licitação, mas uma nova será aberta. 

Folha de são paulo


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