quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Reportagem Especial: Nióbio, riqueza desprezada pelo Brasil


Nióbio, o metal que só o Brasil fornece
ao mundo.
Uma riqueza que o povo brasileiro
desconhece e tudo fazem para que
isso continue assim.

Como é possível o fato de
o Brasil ser o único fornecedor
mundial de nióbio (98% das
jazidas desse metal estão
aqui), sem o qual não se
fabricam turbinas, naves
espaciais, aviões, mísseis,
centrais elétricas e super
aços; e seu preço para a
venda, além de muito baixo,

seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro.
Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos
sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45%
restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo
assim computados.

Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais,
e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se
a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo
existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo
ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?

O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios,
revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro
do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do
contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu
estava negociando com bancos, uma mina de nióbio
na Amazônia”.

Ninguém teve coragem de investigar…
Ou estarão todos ganhando com isso?



Nióbio, riqueza desprezada pelo Brasil

Por Edvaldo Tavares


Países ricos gostariam de
tê-lo extraído do seu solo,
enquanto o Brasil é o único
fornecedor mundial, e
dispensa pouca importância
e esse metal com tão vastas
qualidades e de incontáveis
aplicações, do qual é o único
fornecedor mundial, e que

com uma pequena parte bem paga desse metal estratégico,
eliminaria a pobreza estruturada no Brasil, e pagaria nossa
dívida externa.

Inúmeras são as aplicações do Nióbio (Nb), indo desde as
envolvidas com artigos de beleza, como as destinadas à
produção de jóias, até o emprego em indústrias nucleares.
Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de
motores de aviões a jato, e equipamentos de foguetes, devido
a sua alta resistência a combustão. São tantas as
potencialidades do nióbio que a baixas temperaturas
se converte em supercondutor.

O Brasil com reserva de mais de 97%, em Catalão e Araxá,
é o maior produtor mundial de nióbio e o consumo mundial é
de aproximadamente 37.000 toneladas anuais do minério
totalmente brasileiro.

As pressões externas que subjugam o povo brasileiro

Ronaldo Schlichting, da Liga da Defesa Nacional, em seu
excelente artigo, que jamais deveria ser do desconhecimento
do povo brasileiro, chama a atenção sobre a "Questão do
Nióbio" e convoca todos os brasileiros para que digam não
à doutrina da subjugação nacional.

Qualquer tipo de riqueza nacional, pública ou privada, de
natureza tecnológica, científica, humana, industrial, mineral,
agrícola, energética, de comunicação, de transporte,
biológica, assim que desponta e se torna importante, é
imediatamente destruída, passa por um inexorável processo
de transferência para outras mãos ou para seus 'testas
de ferro' locais".

Os brasileiros têm que ser convencidos de que o Brasil está
em guerra e que de nada adianta ser um país pacífico.

Os inimigos são implacáveis e passivamente o povo brasileiro
está assistindo a desmontagem do país. Na guerra assimétrica,
de quarta geração de influências sutis, não há inicialmente uso
de armas e bombardeios com grande mortandade. O processo
ocorre de forma sub-reptícia, com a participação ativa de
colaboracionistas, entreguistas, corruptos, lobistas e traidores.

O povo na sua esmagadora maioria desconhece o que de
gravíssimo está ocorrendo na sua frente e não esboça
nenhum tipo de reação.

Por trás, os países hegemônicos, mais ricos, colonizadores,
injetam volumosas fortunas em suas organizações nacionais e
internacionais (ONGs, religiosas, científicas, diplomáticas) para
corromperem e corroerem as instituições e autoridades nacionais
para conseqüentemente solaparem a moral do povo e esvaziar
a vontade popular. Este tipo de acontecimento é presenciado
no momento no Brasil.

As ações objetivas efetuadas

A sobretaxação do álcool brasileiro nos EUA; as calúnias
internacionais sobre o biodiesel; a não aceitação da lista de
fazendas para a venda de carne bovina para a União Européia
(UE); a acusação do jornal inglês "The Guardian" de que a
avicultura brasileira estaria avançando sobre a Amazônia; as
insistentes tentativas pra a internacionalização da Amazônia;
a possível transformação da Reserva Indígena Ianomâmi (RII),
96.649Km2, e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS),
160.000Km2, em dois países e o conseqüente desmembramento
do norte do Estado de Roraima e incontáveis outras tentativas,
algumas ostensivas, outras insidiosas.

Elas deixam claro que estamos no meio de uma guerra
assimétrica de quarta geração, que o desfecho poderá ser o
ataque de forças armadas coligadas (OTAN), lideradas pelos
Estados Unidos da América do Norte.

É importante chamar a atenção dos brasileiros para o fato de
que a Reserva Indígena Ianomâmi é para 5.000 indígenas e
que a Reserva Indígena Raposa Serra do Sol é para 15.000
indígenas. Somando as duas reservas indígenas dão
256.649Km2 para 20.000 silvícolas de etnias diferentes,
que na maioria nunca viveram nas áreas, muitos aculturados
e não reivindicaram nada. Enquanto as duas reservas
indígenas somam 256.649Km2 para 20 mil almas, a
Inglaterra com 258.256Km2 abriga uma população de
aproximadamente 60 milhões de habitantes.

As diversas aplicações do Nióbio

Entre os metais refratários, o nióbio é
o mais leve prestando-se para
a siderurgia, aeronáutica e largo
emprego nas indústrias espacial e
nuclear. Na necessidade de aços
de alta resistência e baixa liga e de
requisição de superligas indispensáveis
para suportar altas temperaturas
como ocorre nas turbinas de
aviões a jato e foguetes, o nióbio
adquire máxima importância. Podem ser exemplificados
outros empregos do nióbio na vida moderna: produção de
aço inoxidável, ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas,
lente para câmeras, indústria naval e fabricação de trens-bala,
de armamentos, indústria aeroespacial, de instrumentos
cirúrgicos, e óticos de precisão.

O descaso nas negociações internacionais

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM),
a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira Salles e da
multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio
extraído de Minas Gerais.

Segundo o artigo de Schlichting, que menciona o citado no
jornal Folha de São Paulo, 5 de novembro de 2003: "Lula
passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM
do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp..."

E, complementa que "uma ONG financiou projetos do
Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva,
inclusive o 'Fome Zero', que integra o programa de
governo do presidente eleito".

O Brasil como único exportador mundial do minério não
dá o preço no mercado externo, o preço do metal quase
100% refinado é cotado a US$ 90 o quilo na Bolsa de
Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no
garimpo o quilo custa 400 reais. Na cotação do dólar
de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto,
$ 228,57 - $ 90,00 = $ 138,57.

Como conclusão, o sucesso do governo atual nas
exportações é "sucesso de enganação". O brasileiro
é totalmente ludibriado com propagandas falsas de
progressos nas exportações, mas, em relação aos negócios
internacionais, de verdadeiro é a concretização de
maus negócios.

Nas jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído da
mina, custa 228,57 dólares e é vendido no exterior, refinado,
por 90 dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação
comercial com total prejuízo para a população do país?

As maiores reservas de Nióbio no mundo, estão na agora
intocável Reserva Raposa-Serra do Sol em Roraima,
decretada em 2005, por Lula.

Os USA e Comunidade Européia aplaudiram de pé esse ato.

É muito descaso com as questões do país e o
desinteresse com o bem-estar do povo brasileiro.
Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente
dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor
mundial, era para todos os problemas econômicos,
a liquidação total da dívida externa e de
subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos.

Deve ser frisada a grande importância do nióbio e a
questão do desmembramento de gigantescas fatias de
territórios da Amazônia, ricas deste metal e de outras
jazidas minerais já divulgadas. As pressões externas
são demasiadas e visam à desmoralização das
instituições brasileiras das mais diversas formas,
conforme pode ser comprovado nas políticas educacionais
e nos critérios de admissão de candidatos às universidades.
Métodos que corrompem autoridades destituídas de valores
morais são procedimentos que contribuem para a
desmontagem do país.

Uma gama extensa de processos que permitam os
traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a
divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a
certeza de que o Brasil não tem mais jeito.

A questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade
o mundo todo consome l00% do nióbio brasileiro, sendo
que os dados oficiais registram como exportação somente
40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado
um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de
dólares anuais.

O que está ocorrendo é que o Brasil está vendendo, quase
doando, todas as suas riquezas de qualquer jeito e recebendo
o pagamento em moeda podre, sem qualquer valor, ficando
caracterizada uma traição ao país e ao povo brasileiro.

Fonte: Centro de Mídia Independente

enviado por
GCAluno 2010 (GCM de COTIA-SP)

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