Do Primeiro Jornal
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A Polícia Militar deve permanecer na cracolândia, no centro de São Paulo, por tempo indeterminado. A informação é do coronel Wagner Gomes, comandante da operação que retirou usuários de crack do centro de São Paulo.
Ontem, a PM retirou todos os dependentes que estavam no local e saiu em busca de traficantes. Ao todo, seis pessoas foram presas. Com a presença dos agentes, os usuários se deslocaram para outras ruas. Dezenas deles se reuniram em frente à Sala São Paulo, onde houve tumulto.
Para o coronel Wagner, hoje a tensão pode aumentar no centro de São Paulo. “Eles podem ficar mais agressivos com a abstinência”, afirma.
Repórter mostra abandono em prédio da cracolândia
O policial diz que a ação da PM foi apenas de limpar a área. “Ela tem o objetivo de dar condições aos outros órgãos de trabalharem no local. Agora, será a vez de atuação dos órgãos de saúde e assistência social.
O coronel afirma que a PM vem monitorando a cracolândia desde 2008, buscando uma ação eficaz contra o consumo de drogas. “Não basta só a ação da polícia. É preciso dar atenção a estas pessoas envolvidas com entorpecentes”, afirma.
Segundo o PM, os dependentes levados pelos policias foram encaminhados às AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) Boracéa e Sé, que oferecem tratamento integral. No entanto, ele diz que é preciso manter atenção com os outros usuários, que continuam nas ruas. “Pode haver migração, nós temos consciência dessa situação”.
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