Eduardo Brandão
A cada cinco crimes contra o patrimônio praticados na Baixada Santista, ao menos um ocorre em Praia Grande. Para frear essa onda de violência, o Município contará com um reforço em sua política de segurança pública: até o final deste ano, todos os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) deverão portar arma de fogo. A corporação é a única guarda armada da região.
Quarto município mais populoso da Baixada Santista (atrás apenas de Santos, São Vicente e Guarujá), Praia Grande concentrou cerca de 20% de furtos e roubos registrados na região nos 11 primeiros meses do ano passado. Este índice só é menor do que o verificado em Santos (27,8%). Contudo, a população santista é de aproximadamente 150 mil moradores a mais que Praia Grande.
De acordo com o comandante da GCM, Marco Alves dos Santos, o aparelhamento da corporação é mais uma ação a fim de reverter a sensação de medo no Município. “A Segurança Pública é uma obrigação do Estado. Praia Grande apenas colabora da melhor forma possível, ajudando a Polícia Militar em operações específicas no Município”, afirma.
Subordinada à Subsecretaria de Assuntos de Segurança, a Guarda Civil Municipal conta com um efetivo de 232 guardas. Destes, 140 já possuem permissão e fazem uso de armamento em seus turnos. Outros 72 postos serão preenchidos assim que finalizar o processo de seleção, que está em curso.
“A arma é apenas mais uma ferramenta de trabalho. Como também são o uniforme, coletes e demais itens que compõem a farda. Para o melhor uso dos equipamentos, é necessária a qualificação plena deste trabalhador”, destaca o comandante da tropa.
A autorização para o porte de arma da GCM é datado de 2006, quando foi celebrado um convênio com a Polícia Federal, conforme rege a legislação nacional. Desde aquela época, conforme explica Santos, a corporação se prepara para ter todo o seu efetivo armado.
Sem um disparo
Em pouco mais de cinco anos em uso, as armas da Guarda Civil só efetuaram disparos nos inúmeros treinamentos da corporação. “Realizamos diversas operações, evitamos centenas de crimes e nunca foi necessário sacar uma arma”, diz.
Santos aponta que a vasta carga horária de treinamento dos guardas e a opção por equipamentos de efeito moral ajudam a explicar o baixo uso do armamento letal. Além das pistolas, a corporação tem cassetetes, gás pimenta e algemas.
“O recurso da arma será apenas no nível máximo de atuação. Ou seja, apenas quando (a ocorrência) colocar em risco a vida do agente ou das vítimas”, pontua Santos.
Ele explica que todas as munições são monitoradas e que cada disparo tem de ser esclarecido. “Arma é apenas um nível de força, a Guarda Civil Municipal já possui outros equipamentos não letais para controlar uma situação adversa, como gás pimenta e cassetetes
Quarto município mais populoso da Baixada Santista (atrás apenas de Santos, São Vicente e Guarujá), Praia Grande concentrou cerca de 20% de furtos e roubos registrados na região nos 11 primeiros meses do ano passado. Este índice só é menor do que o verificado em Santos (27,8%). Contudo, a população santista é de aproximadamente 150 mil moradores a mais que Praia Grande.
Dos 232 guardas municipais, 140 já usam arma de fogo na
cintura e nunca necessitaram dar um disparo
De acordo com o comandante da GCM, Marco Alves dos Santos, o aparelhamento da corporação é mais uma ação a fim de reverter a sensação de medo no Município. “A Segurança Pública é uma obrigação do Estado. Praia Grande apenas colabora da melhor forma possível, ajudando a Polícia Militar em operações específicas no Município”, afirma.
Subordinada à Subsecretaria de Assuntos de Segurança, a Guarda Civil Municipal conta com um efetivo de 232 guardas. Destes, 140 já possuem permissão e fazem uso de armamento em seus turnos. Outros 72 postos serão preenchidos assim que finalizar o processo de seleção, que está em curso.
“A arma é apenas mais uma ferramenta de trabalho. Como também são o uniforme, coletes e demais itens que compõem a farda. Para o melhor uso dos equipamentos, é necessária a qualificação plena deste trabalhador”, destaca o comandante da tropa.
A autorização para o porte de arma da GCM é datado de 2006, quando foi celebrado um convênio com a Polícia Federal, conforme rege a legislação nacional. Desde aquela época, conforme explica Santos, a corporação se prepara para ter todo o seu efetivo armado.
Sem um disparo
Em pouco mais de cinco anos em uso, as armas da Guarda Civil só efetuaram disparos nos inúmeros treinamentos da corporação. “Realizamos diversas operações, evitamos centenas de crimes e nunca foi necessário sacar uma arma”, diz.
Santos aponta que a vasta carga horária de treinamento dos guardas e a opção por equipamentos de efeito moral ajudam a explicar o baixo uso do armamento letal. Além das pistolas, a corporação tem cassetetes, gás pimenta e algemas.
“O recurso da arma será apenas no nível máximo de atuação. Ou seja, apenas quando (a ocorrência) colocar em risco a vida do agente ou das vítimas”, pontua Santos.
Ele explica que todas as munições são monitoradas e que cada disparo tem de ser esclarecido. “Arma é apenas um nível de força, a Guarda Civil Municipal já possui outros equipamentos não letais para controlar uma situação adversa, como gás pimenta e cassetetes
Osmar Ventris |
A partir de março estaremos ministrando curso de aperfeiçoamento
para Guardas Municipais de Praia Grande-SP.
Já a partir deste mês, estaremos realizando o Diagnóstico da Violência
Já a partir deste mês, estaremos realizando o Diagnóstico da Violência
e Criminalidade no Município, visando a elaboração de um Programa
Municipal de Segurança Pública onde a Guarda municipal terá importante
papel em uma ação integrada com os demais órgãos de segurança e
demais pastas da administração pública local.
Será uma grata satisfação trabalhar com comando e prefeito que
Será uma grata satisfação trabalhar com comando e prefeito que
leva a segurança Pública Municipal a sério.
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