Lançado em 27/12, pelo Governador Geraldo Alckmin, o Programa tem como objetivo limpar e proteger a Represa Guarapiranga
O encontro, realizado no Golf Club, reuniu representantes do Estado e da Prefeitura de São Paulo, além da sociedade civil. A Guarda Civil Metropolitana foi representada pelos Comandantes Superintendente de Operações, Francisco Mauricio Marino; Operacional - Interino Edson Bispo dos Santos de Capela do Socorro e um efetivo de 12 guardas (entre Inspetor, classe distinta e GCMs da Capela do Socorro) com uma Base Móvel, três viaturas, sendo uma da ambiental e dois barcos.
A represa é responsável pelo abastecimento de água para um terço da população da capital, o que corresponde a mais de três milhões de pessoas. O reservatório será monitorado pela Sabesp, executora da ação e responsável pelo gerenciamento com vistas à qualidade das águas, controle das algas e implantação de eco- barreiras nos afluentes, impedindo que o lixo chegue às águas.
Participaram do evento, o Subprefeito da Capela do Socorro, Marco Antonio Augusto; de Parelheiros, Noel Miranda de Castro e de M´boi Mirim Edilberto Ferreira Beto Mendes; o deputado Federal Ricardo Tripolli e representantes das Secretarias do Meio Ambiente (Estado e Município), da Guarda Ambiental, da Sabesp, da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A e de Organizações não Governamentais.
Atuação da Guarda Ambiental
A corporação desempenha o trabalho de fiscalização e controle das áreas prioritárias de preservação do município. Foi criada para atuar na Operação Defesa das Águas – convênio entre o Estado e o Município de São Paulo para proteger e recuperar as áreas ambientais, de interesse público e de mananciais, em 2007, e atualmente possui um efetivo de 540 guardas.
A fiscalização dos 126 perímetros ambientais, que somam uma área de 70 milhões de m², realizada pela corporação conta com viaturas, motos e vôo de helicóptero.
Em 56 meses, muitos resultados positivos foram alcançados: mais de 7.596 desfazimentos de construções irregulares, apreensão de mais de 46.904 blocos que seriam utilizados nestas construções, e fechamento de 67 fábricas de blocos e depósitos de materiais instalados irregularmente nas áreas de proteção ambiental. Mais de 82.387 rondas foram realizadas pela Guarda Ambiental nos perímetros prioritários de controle, onde é proibido construir.
Essa constante atuação resultou em mais de 18.896 ocorrências, registradas e encaminhadas pela GCM, além de notificações, intimações, demolições, multas (de mais de R$ 11,6 milhões) e prisões em flagrante, envolvendo autores de crimes ambientais, grileiros e loteadores clandestinos. Também foram fechados depósitos clandestinos de lixo, de sucata e de entulho, criadouros de animais, apreendidas dezenas de moto-serras, machados e outras ferramentas utilizadas na prática de crimes ambientais, além de caminhões, tratores e betoneiras utilizados em aterros e obras irregulares.
Todas as ações foram realizadas de maneira integrada com os parceiros: a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, as Subprefeituras, a Guarda Ambiental, as Polícias Militar, Ambiental e Civil - que instalou até uma Delegacia Especializada em Crimes Ambientais na Zona Sul, onde foram instaurados mais de 1.623 inquéritos e autos de infração.
Texto: Ivonete Pereira
Imagens: Comando Sul/GCM
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