"Senhores, atenção. Perigo".
A voz de comando é seguida por disparos de armas que, à primeira vista, parecem de verdade. Divididos em grupos, 60 guardas civis municipais de Praia Grande participam de uma aula prática no curso de habilitação para uso de armas de fogo, que teve início segunda-feira.
No começo do ano, eles poderão trabalhar na rua armados de revólveres, como já ocorre com o restante do efetivodoMunicípio. O curso deverá prosseguir até a próxima semana, quando serãoencerradasasaulaspráticas, nos dias 6 e 7, e realizada a avaliação dos alunos, os quais, depois, serão encaminhados paraavaliaçãopsicológica.
A aula prática foi feita com armasAirsoft,adquiridasespecialmente para o treinamento do grupo. Externamente, os equipamentos são semelhantes a arma de fogo real (baseado na Pistola Taurus PT-99), e disparamesferas de plásticode 6mm de diâmetro.
"É uma réplica da arma verdadeira",explicaoinspetorchefe operacional da Guarda Civil Municipal e instrutor de tiro, Sérgio Luís da Silva Rocha.
"Conseguimos aplicar os mesmos fundamentos em sala de aulaeelanãotempoderletal".
TIRO REAL
Depois de aprenderem com a arma Airsoft, os guardas deverão treinar no estande de tiro, mas com arma de fogo, seguindo as normas estabelecidas pela Polícia Federal, que exige um mínimo de 120 tiros para a habilitação.
"Como eles não tiveram contato nenhum com armamento, a Guarda Civil Municipal adquiriu a arma Airsoft, que é de pressão a gás, e imita o processodaarma",detalhaRocha. "É possível até visualizar no alvo o resultado dos fundamentos do tiro, que ensinamos", prossegue o instrutor. "Depoisdaqui, eles estarão aptos a ir para o estande de tiros e, aí sim, ser habilitados, passar pela prova e, finalmente, ir para a rua".
O uso da arma de fogo é feito pela corporação desde 2007. Atualmente, o efetivo da GCM é composto por 237 pessoas, dos quais 24 são mulheres.
No curso,hácincodelas. Noscursosministradosanteriormente, eram passadas apenas noções de armamento. "O curso efetivo, cobrado pela Federal, que são 120 tiros, com treinamento e avaliação psicológica, talvez seja inserido na próximaformação".
Para os guardas civis Erick Fábio Galdino da Silva e Regina Aparecida Dantas Ferreira da Silva, ambos com cerca de dez anos de corporação, andar armadoéumaconquista. "Vamos por em prática o que aprendemos no curso e mostrar que a Guarda está aí para agir tanto para o bem, serviço e instalações e também com a população",afirmaRegina.
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