Com informações da Folha de SP
Cerca de 50 pessoas ligadas ao crime organizado realizaram uma festa no domingo(27), dentro de um galpão no bairro do Butantã, para comemorar o assassinato de Diógenes Águas, 49, investigador da Polícia Civil.
A polícia investiga se o crime foi encomendado. Águas trabalhava no 75º DP (Jardim Arpoador), também na zona oeste, e foi assassinado a tiros na noite do dia 25 deste mês. Quarenta minutos antes de sua morte, ele havia sido sequestrado de dentro de sua casa, um condomínio em Cotia (leia matéria aqui).
Segundo as investigações da Polícia Civil, ao menos seis criminosos invadiram a casa de Águas. A ação ocorreu após o grupo render um entregador de pizza. Outros 12 criminosos participaram do sequestro do policial civil. Durante a ação, a mulher e os filhos do policial também foram rendidos, na casa da família.
Antes de ser levado de sua casa, Águas foi algemado e teve três armas roubadas. Os criminosos o levaram em seu carro, um Fiat Siena, para uma região de mata de Cotia, onde foi assassinado.
Inicialmente, a Polícia Civil trabalhava com a hipótese de que Águas havia sido morto porque foi reconhecido como investigador. Mas os 18 tiros disparados contra ele e a festa para comemorar sua morte fizeram a investigação passar a buscar provas de que ele tenha sido alvo de um crime encomendado.
Águas estava algemado no banco do passageiro do Siena quando foi achado. A mulher dele, que é escrivã, está emocional ente abalada e ainda não conseguiu prestar depoimento aos investigadores.
Foto: Arquivo Portal Viva
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