Aproximadamente nove óbitos foram registrados por dia em São Paulo no ano passado em consequência da aids, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde. Em 10 anos, a proporção de casos notificados cresceu 52% entre homens que fazem sexo com homens e 30% entre os heterossexuais.
De acordo com boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/Aids da secretaria, no ano passado a aids matou 8,6 pessoas por dia, em média, no Estado de São Paulo. Foram 3.141 óbitos no Estado no ano passado, o que representou taxa de mortalidade de 7,6 mortes por 100 mil habitantes.
Em 2009 a o índice de mortalidade por aids foi de 7,9. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela doença, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado. O boletim aponta também que, apesar da redução no número de casos desde a segunda metade da década de 1990, a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
A incidência de Aids no estado caiu pela metade na última década. A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes.
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