quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Clayton Martinez, da GCM de São Caetano palestrou sobre o emprego operacional de cães

IPECS





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A programação do 12º Fórum Nacional de Segurança Pública Municipal, integrou salas temáticas, dentre elas, uma palestra sobre o tema “Emprego Operacional de Cães em grandes eventos esportivos.” O palestrando foi o guarda municipal, Clayton Martinez, da GCM de São Caetano do Sul/SP. Na palestra foram abordados assuntos em relação à preparação correta dos cães para a Copa e as Olimpíadas, eventos que serão realizados no Brasil. Além disso, Clayton, na guarda municipal há 18 anos, também falou sobre os tipos e raças de cães que são usados nos eventos.

Segundo ele os cães são divididos em cães de faro, os farejadores, cães de proteção, assim como os de drogas e bombas. Labrador, Golden Retriever e Beagle, fazem parte das raças que compões os cães farejadores. Já os que compõem as raças de cães de proteção, são o Malinois, Pastor Alemão e Rottweiller. Perguntado sobre o não uso da raça Pitbull nos eventos, Clayton explica detalhadamente: “Não utilizamos o pitbull, porque a feição dele não é amigável.

Outro ponto importante destacado pelo palestrante é o poder intimidatório que os cães passam para as pessoas. “Nós usamos os cães pelo poder intimidatório, os efeitos psicológicos em uma ocorrência é muito grande. E em um grande evento, isso é muito importante”, frisa Clayton. Porém, para um cão passar esses efeitos são necessários anos de treinamento, sendo de três anos o tempo mínimo, para que o cão esteja bem treinado para o evento. Baseado nesse tempo, ele alerta para os guardas presentes na palestra, começar desde já a preparação dos cães. “É importante desde agora, preparar o cão para os eventos, para assim atender a grande demanda que a Copa do Mundo e as Olimpíadas irão trazer para a segurança dos eventos, assim como para as pessoas que irão frequentá-los. Para isso a saúde e seleção dos cães é muito importante”, enfatiza Martinez. Além da longa preparação dos cães, os cuidados especiais fazem desses animais, custarem um alto preço. Segundo o palestrante, um cão custa no mínimo, dez mil reais.

Clayton também enfatiza um ponto importantíssimo dos cães farejadores de drogas. Nesses eventos de grande porte é necessário abordar as pessoas, verificando a possibilidade de haver drogas ilícitas com as mesmas. “Hoje em dia nenhuma tecnologia é capaz de encontrar drogas ilícitas através do cheiro, fazendo do cão uma forte arma contra os traficantes e usuários de drogas”, finaliza Clayton Martinez.

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