Folha de S.Paulo
Viciados em drogas que forem retirados das ruas à força serão acompanhados por padrinhos assim que chegarem às centrais de triagem que a Prefeitura de São Paulo vai criar.
Os estudos para implantar o processo já estão bem avançados, mas ainda não há data para implantação.
O que a gestão Gilberto Kassab (PSD) pretende é dar mais liberdade às equipes de assistência social para atuar com viciados em drogas. O principal alvo é a cracolândia, na região central de SP.
Se uma pessoa aparentar não estar em condições de permanecer nas ruas ou estiver causando problemas para moradores ou pedestres, por exemplo, será convidada a ir para essas centrais.
Se não aceitar, poderá ser levada à força. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) dará apoio às operações.
A dificuldade é estabelecer regras claras sobre quem pode ser abordado.
Nas centrais, essas pessoas serão examinadas por médicos para definir se é caso de internação ou de outro tipo de tratamento.
Ao darem entrada na central, um gerente de caso, ou padrinho, será indicado. Dali para a frente, o padrinho acompanhará o paciente até sua completa recuperação e reintegração social.
A ideia é que o padrinho fique responsável por buscar vagas nas unidades de saúde e cuidar das burocracias para a obtenção dos benefícios sociais, por exemplo.
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