Tatiana Santiago
do Agora
Um confronto entre a GCM (Guarda Civil Metropolitana) e cerca de 400 lojistas do shopping Mundo Oriental, na região da 25 de Março (centro de SP), na manhã de ontem, assustou comerciantes e consumidores que passavam pelo local. Três lojistas foram detidos durante a ação.
A confusão começou por volta das 8h, quando os guardas-civis interditaram o shopping e impediram o acesso dos lojistas --a informação era a de que havia comercialização de produtos piratas em algumas lojas.
Tatiana Santiago
do Agora
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que "o incidente" ocorrido ontem, na rua 25 de Março, foi consequência de mais uma ação de fiscalização e combate à pirataria no Shopping Mundo Oriental.
Segundo a pasta, para conter o conflito, a GCM utilizou armas não letais para dispersar os manifestantes. Sobre os supostos excessos apontados por alguns comerciantes, segundo a secretaria, caso seja constatada alguma conduta inadequada dos GCMs, a Corregedoria fará apuração e as providências cabíveis serão tomadas.
Ontem, o inspetor da GCM Marcos Ferreira, que comandava a ação, negou que ocorreram excessos na operação. Segundo ele, a Corregedoria da corporação vai apurar se realmente foram usadas bombas de efeito moral com data de validade vencida contra os manifestantes.
Ainda de acordo com Ferreira, a confusão foi motivada após alguns membros terem sido atingidos por pedras e ovos.
Alguns lojistas afirmaram que foram vítimas de agressões por parte dos guardas. O inspetor, porém, negou que a GCM tenha batido em manifestantes. A situação foi normalizada após a chegada da PM. "Não vou mandar a Tropa de Choque bater em ninguém", disse o capitão Mauro Ramos, do 45º Batalhão. O oficial da PM quase foi atropelado por um carro da GCM durante a prisão dos lojistas e reclamou da "ação despreparada" dos guardas.
fonte: http://www.agora.uol.com.br/
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