Dando continuidade à entrevista feita com o doutor Ronaldo Fontes Linhares, Corregedor Geral da Guarda Municipal de Macaé, Vice Presidente para o Estado do Rio de Janeiro do Conselho Nacional das Guardas Municipais, e o principal articulador do Fórum Fluminense, que acontece nos dias 7 e 8 de abril, em Macaé, Rio de Janeiro.
IPECS - Qual a expectativa quanto a participação da Secretária Regina Miki?
RONALDO - A Dra. Regina Miki, não só por exercer importante cargo do Ministério da Justiça, mas, também, por ter comandado uma Guarda Municipal, nos permite sair da expectativa para a certeza de ser um marco importante para as corporações do Estado do Rio de Janeiro. A Senasp sempre contribuiu para o desenvolvimento das Guardas Municipais, muitas vezes, os próprios Municípios deixam de receber tais benefícios pela ausência de projetos viáveis. A Senasp sempre esteve presente ao apoio das Guardas Municipais, no entanto, o nosso Estado do Rio ressente de uma aproximação mais efetiva do órgão nacional com os Municípios. Daí porque fizemos questão de inserir na programação do Fórum Fluminense de Segurança Pública oportunidade de contato mais estreito entre a Secretária Regina Miki e os comandantes das Guardas Municipais, que ocorrerá no dia 07 de abril.
IPECS - Quais os benefícios que as GCMs do Rio de Janeiro vão ter com essa edição do Fórum Fluminense? E, em especial, quais os benefícios para a Guarda de Macaé.
RONALDO - Com a evolução social, e consequente aumento da violência urbana, não se há mais conceber uma Guarda Municipal tão somente para vigiar o patrimônio público municipal. As Guardas Municipais estão a cada dia aprimorando os seus contingentes e, por isso mesmo, preparando-se, como já preparados está a maioria das corporações do País, para realizar eficiente trabalho na segurança pública municipal. Não queremos criticar a atuação da Polícia Militar e da Polícia Civil, no entanto, a presença da Guarda Municipal nas ruas permitirá um trabalho coadjuvante importante para a tranquilidade do cidadão, destinatário final de nossos serviços e que não quer saber de onde vem a segurança a que tem direito, se da União, do Estado ou do Município. Não há mais espaço temporal para que as Guardas Municipais sejam reconhecidas, constitucionalmente, como participante da segurança pública.
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