domingo, 16 de janeiro de 2011

PROJETO DE LEI Nº 480 (Excelente - políticos eleitos devem colocar filhos na escola pública!!!)

COMPARTILHANDO...
Uma ideia muito boa do
Senador Cristovam
Buarque.
Ele apresentou um projeto de lei propondo
que todo político eleito (vereador, prefeito,
Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os
filhos na escola pública.

As conseqüências seriam as
melhores possíveis.
Quando os políticos se virem obrigados a
colocar seus filhos na escola pública, a
qualidade do ensino no país irá melhorar.
E todos sabem das implicações
decorrentes do ensino público
que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA
DO SENADOR, DIVULGUE
ESSA MENSAGEM.

Ela pode, realmente, mudar a realidade
do nosso país.
O projeto
PASSARÁ, SE HOUVER
A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

http://www.senado.gov.br/sf/atividade
/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480,
DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes
públicos eleitos matricularem seus
filhos e demais dependentes em escolas
públicas até 2014.

PARABÉNS PARA O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE.
BOA SORTE JUNTO A SEUS PARES.


IDEIA SENSACIONAL!

PROJETO DE LEI DO
SENADO Nº, DE 2007

PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 480 de 2007

Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos
matricularem seus filhos e demais dependentes em
escolas públicas até 2014.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º
Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e
Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito
Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais
dependentes em escolas públicas de educação básica.

Art. 2º

Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no
máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias
Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para
suas unidades respectivas.

JUSTIFICAÇÃO

No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a
educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em
primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira,
e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para
com o ensino público.
Talvez não haja maior prova do desapreço para com a
educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos
dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando
em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção
discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os
problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias
do povo, criando privilégios.
Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao
se ampararem nas escolas privadas, as autoridades
brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem
de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos
da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos
eleitorais –vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados
estaduais, federais, senadores e seus suplentes,
governadores e vice-governadores, Presidente e
Vice-Presidente da República – deduzam um valor total de
mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas
declarações de imposto de renda, com o fim de financiar
a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de
R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um
dependente por ocupante de cargo eleitoras.
O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre
outros, os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola
que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das
autoridades para com a educação pública com a
conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões
de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de
recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive
para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência
de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação
pública no Brasil.
Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da
Proclamação da República, como um gesto republicano,
a realidade social brasileira seria hoje completamente
diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma
República que separa as massas e a elite, uma sem
direitos e a outra com privilégios, não permite a
implementação imediata desta decisão.
Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República
estará completando 125 anos de sua proclamação. É um
prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que
as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que
a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.
Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda
tivesse duas educações – uma para os filhos de seus
dirigentes e outra para os filhos do povo –, como nos mais
antigos sistemas monárquicos, onde a educação era
reservada para os nobres.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas
para a aprovação deste projeto.
Sala das Sessões,
Senador CRISTOVAM BUARQUE


matéria enviada pelo nosso amigo gcm hudson


Um comentário:

  1. Com certeza é uma iniciativa inédita e válida para todos uma vez que todas as classes inseridas necessitam colocar seus filhos na escola,esperamos que este projeto seja aprovado para o bem de todos e principalmente pelo bem da Educação de nosso país.....

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