quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

E AS GUARDAS FICAM DE FORA NOVAMENTE




COMISSÃO APROVA ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PARA POLICIAIS E BOMBEIROS
Para ter direito ao benefício o militar deverá exercer
função perigosa durante, pelo menos,
25 % da sua jornada de trabalho.


Arquivo - Luiz Alves
Capitão Assumção: estímulo ao militar que se arrisca.
A Comissão de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado
aprovou nesta quarta-feira o Projeto
de Lei 6307/09, do deputado Mauro
Nazif (PSB-RO), que cria adicional
de periculosidade de 30% sobre a
remuneração para policiais e
bombeiros militares dos estados
e do Distrito Federal. Terá direito
ao benefício o militar que comandar
ou exercer, durante pelo menos 25%
de sua jornada de trabalho, funções
consideradas perigosas, como
patrulhamento ostensivo, transporte
de presos e combate a incêndio,
entre outras.
O relator, deputado Capitão Assumção (PSB-ES), recomendou
a aprovação do projeto. Ele ressaltou que a falta de uma lei
nacional que obrigue os estados a pagarem o adicional
de periculosidade desestimula os militares a fazerem serviços
externos já que executando trabalhos burocráticos
receberão a mesma remuneração de quem atua ostensivamente
no combate ao crime.
“Além disso, vários estados e municípios já legislaram
concedendo adicional de periculosidade a categorias muito
menos sujeitas a riscos que os militares estaduais”,
acrescentou Assumção.
Licenças
Durante os afastamentos legais de até 30 dias e naqueles
decorrentes de acidente em serviço ou doença contraída no
exercício da função, os militares continuarão
a receber o adicional.
Também receberão o benefício os profissionais,
em treinamento, que executarem ações com tiros,
explosivos ou inflamáveis.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivoRito
de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado
pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas
para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em
duas situações: - se houver parecer divergente entre
as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra);
- se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso
contra esse rito assinado por 51 deputados
(10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará
ser votado pelo Plenário., ainda será analisada pelas
comissões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição
e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agencia Câmara de Noticias

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