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Desenvolver ações táticas operacionais que dinamizem as
atividades, visando garantir a segurança da comunidade,
qualificando dessa forma os profissionais nela envolvidos,
é uma constante na programação desenvolvida pela Coordenadoria
de Instrução e Formação (CIF) da Guarda Municipal de Jundiaí.
Sendo assim, numa parceria com o 12º Grupo de Artilharia de
Campanha (GAC) Barão de Jundiahy, representado pelo capitão Di
Blase (instrutor da atividade), e a orientação do sub-inspetor Dênis
Fernando Berni – responsável pela CIF –, guardas municipais receberam
orientações gerais para a utilização do rapel, uma proposta
considerada inovadora para atuação dos profissionais nas situações
mais adversas.
Para o subinspetor Dênis, com a dinamização da capacitação - agora por meio da
aquisição de conhecimentos sobre rapel -, o profissional poderá vivenciar e estar
preparado para administrar as mais variadas situações que possam ocorrer em
seu dia a dia. “Anteriormente já foram feitos exercícios na Serra do Japi; agora, com
as instruções do capitão Di Blase, poderemos dimensionar as futuras atividades de
forma mais ampla. Para isso, o guarda municipal deverá estar preparado por completo
para o atendimento numa situação emergencial. Todo conhecimento adquirido e
ampliado é muito produtivo.” O GM Jaci José Cardoso Alves - 1º tenente de Artilharia da
Reserva do Exército Brasileiro (R2) e instrutor de tiro da GMJ, um dos melhores do
Estado – considera a proposta necessária. “É mais uma ferramenta essencial na
prestação de serviços com eficiência e qualidade. O rapel pode ser utilizado com grande
abrangência nas situações mais inusitadas e os resultados são bastante satisfatórios,
principalmente em locais de difícil acesso.”
Cabe ressaltar que o rapel (ou rappel), atividade vertical praticada com uso de cordas e
Cabe ressaltar que o rapel (ou rappel), atividade vertical praticada com uso de cordas e
equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras
edificações, é amplamente utilizado pelo exército brasileiro e agora também pela GMJ,
seguindo as orientações do capitão Di Blase que reforçou junto aos profissionais a
importância da técnica para se adequar às diversas situações.Trata-se de uma atividade
criada a partir das técnicas do alpinismo, o que significa que requer preocupação com a
segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de
profissionais experientes; portanto, cursos preparatórios são indispensáveis. A atividade é
praticada essencialmente em grupo onde cada integrante deve se preocupar com o
companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Os equipamentos básicos para se praticar o rapel são: bouldrier (cadeirinha): conjunto
Os equipamentos básicos para se praticar o rapel são: bouldrier (cadeirinha): conjunto
de fitas que fica na cintura e nas pernas, ligando o praticante à corda por meio do freio oito
(equipamento em formato do numeral, feito à base de Titânio – um dos materiais mais
resistentes na natureza - por onde a corda passa e faz atrito, tornando possível o controle
da descida pelo praticante, dependendo da altura e da atividade); capacete, a função básica
é a proteção do praticante em caso de escorregões, pedras no caminho que podem interferir
na atividade; luvas, também protegendo em caso de queimaduras, facilitando o controle da
descida; fita, resistente o suficiente para prender a corda em grampos, árvores ou outros
pontos de fixação e proteção da corda contra desgastes; mosquetão, equipamento
confeccionado também em Titânio, que prende o oito à cadeirinha, as cordas aos grampos
ou qualquer outro local de ancoragem (ponto de fixação), o mesmo suporta pesos acima
de até três toneladas; e, finalizando, a corda que deve ser estática, com tamanho variando
de acordo com o local a ser praticado o rapel.
Sub Dênis, acompanhando a preparação do GM Jair José


GM Kennedy colocando em prática os novos conhecimentos
Data: 06/12/2010
Silvia Helena Ferraz Santos
Silvia Helena Ferraz Santos

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