Na manhã do dia 25 de novembro de 2010, no Bairro de Goiabeiras velha, em Vitória, próximo à area de uso das "paneleiras", Guardas Civis de Vitória foram acionados para garantir uma ação legítima de desobstrução, executada pela municipalidade, onde um grupo de moradores de rua ergueu de forma irregular algumas construções de madeira, em que passaram a fazer morada e acumular detritos indevidamente.
O local escolhido pelos ocupantes, é na verdade uma via pública ao lado de uma faculdade particular, o que infringe por muito o direito de ir e vir de quem ora passe pelo local, além da questão de isalubridade ali percebida, com acúmulo de detritos de toda ordem, o que põe em risco, tanto a saúde dos que ali estão, quanto da comunidade vizinha, estudantes da faculdade próxima além dos artesãos que trabalham no espaço das paneleiras logo ao lado.
A SEDEC deslocou uma equipe ao local para efetuar a limpeza e desobstrução da via ocupada. A Guarda Civil de Vitória foi acionada para dar segurança aos servidores da SEDEC, garantir o cumprimento da lei municipal pertinente, além de assegurar que ninguém se ferisse no local em razão da ação.
Os Guardas Civis, juntamente com equipes de fiscalização ali presentes, tentaram por todos os meios de conversação e orientação, evitar maiores conflitos. Orientações foram dadas no sentido da existência de albergues em Vitória, projetos de apoio social e equipes especializadas para atendimentos sociais.
Ao final da ação, um dos ocupantes, muito alterado, decidiu atear fogo às construções irregulares que ainda não haviam sido removidas, além de arremessar pedra contra o trator em movimento para os serviços do município e ameaçar os servidores ali presentes.
Sem outra alternativa, os GCMs agiram para evitar que o homem ferisse alguém, iclusive a si mesmo, além de garantir a continuidade da ação legítima da municipalidade. Apesar da reação destemperada do ocupante, os GCMs o renderam e imobilizaram de forma técnica e legítima, encaminhando o mesmo à Delegacia de Goiabeiras, onde este foi liberado após desenvolvimento procedimental de ocorrência.
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