
Com base nisso, o guarda civil municipal e catanduvense Rodrigo Franco, 31, decidiu publicar um artigo sobre ciberBullying para informar os pais sobre o que pode acontecer com seus filhos na internet e quais os procedimentos devem ser tomados.
Rodrigo é formado em Ciência da Computação e especializado em crimes digitais. Segundo ele, um dos grandes problemas dos pais é a falta de informação. “Poucas pessoas denunciam esse caso e é difícil saber quando acontece porque as pessoas sentem medo de falar”, diz. O efeito do Bullying se resume em sofrimento das vitimas e acontece a maioria das vezes por e-mails, torpedos, blogs, MSN e sites de relacionamento. As pessoas de forma anônima insultam os colegas espalhando boatos sobre eles e seus familiares. Segundo Rodrigo, qualquer pessoa pode receber esses conteúdos indesejados. “Não existe um perfil específico que escolhem. A vitima simplesmente é escolhida sem nenhum motivo que justifique esses ataques”, diz.
Os maiores praticantes são os adolescentes. “Não é fácil traçar um perfil exato dos agressores porque se trata de ataques virtuais, nos quais a imagem e a identidade do agressor não são expostas e as vítimas quando descobrem raramente denunciam a agressão”, diz.
Segundo Rodrigo, as Delegacias especializadas em crimes cibernéticos dispõem de recursos capazes de identificar a origem das mensagens vexatórias e humilhantes colocadas na rede mundial.
Essa pratica pode ser considerada perigosa para as vitimas. “Além dos danos morais e emocionais sofridos pelas vítimas desses atos constrangedores, existe ainda o risco de que suas imagens, uma vez divulgadas em rede mundial atraiam pessoas inescrupulosas e mal intencionadas do mundo real que queiram utilizar-se para fins escusos, como a pedofilia e a pornografia”, diz.
Rodrigo manda um recado para os pais que suspeitam estar passando por essa situação. “Ensine seus filhos e estimule-os a não resolver seus problemas de maneira agressiva e a não ceder ao comportamento agressivo de outros colegas. Procure saber com quem eles se relacionam e como é seu comportamento na escola, com os amigos e professores” diz.
Publicado em http://www.redebomdia.com.br/
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