Força-Tarefa em Santa Barbara combate venda ilegal de vale-transporte

Uma Força-Tarefa entre o setor de Fiscalização de Obras e Posturas, Guarda Municipal e Polícia Militar combateu na tarde do dia 24/06 a venda ilegal de vale-transporte na região central do município. Várias pessoas foram flagradas comercializando o produto e conduzidas até o 1º Distrito Policial para as providências. O Diário acompanhou de forma exclusiva toda a operação.
O vale-transporte ilegal pode ser adquirido com esses vendedores por aproximadamente R$ 1,50 na região central. O usuário paga R$2,10 pelo passe. Conforme informou o chefe do Setor de Fiscalização de Obras e Posturas, Sérgio Eduardo de Carvalho Nazar, no município a comercialização do vale-transporte pode ser feita apenas pela Coordenadoria Municipal de Transportes. Foram apreendidos 1.067 passes.
A venda do produto é disciplinada pela Lei Complementar Municipal nº 50 de 2009, que dispõe sobre a organização do Sistema de Transporte Público Coletivo Urbano na cidade de Santa Bárbara d´Oeste. De acordo com o artigo 15, a Coordenadoria tem a atribuição de emitir e comercializar de forma exclusiva vale-transporte, passes, cartões, bilhetes, utilizados pelos usuários do serviço de transporte coletivo urbano. O chefe da fiscalização citou ainda outras leis em que os vendedores do vale-transporte poderão ter que responder.
O responsável pela Coordenadoria de Transportes, José Vladeir Truzzi, afirmou que a receita da Viba (Viação Barbarense) tem despencado na catraca por conta dessa venda ilegal. A estimativa é que a venda ilegal gere um prejuízo em torno de R$ 100 mil por mês. Com o dinheiro, seria possível adquirir a cada dois meses e meio um veículo novo. Para ele, as pessoas devem se conscientizar para não alimentar esse comércio adquirindo um produto ilegal.
Um dos vendedores de vale-transporte falou que a venda desse tipo de produto ocorre em toda a região. Ele disse que muitas pessoas ´vendem para transformar o dinheiro em combustível´.
No primeiro semestre deste ano, a venda ilegal foi combatida em bancas de jornal na região do Terminal Urbano. Na época, foram notificadas a parar com a comercialização ilegal de vale-transporte.

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