quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Suor para garantir vaga na Guarda Municipal de Londrina

Testes físicos para o concurso da guarda civil fizeram os candidatos suarem a camisa. Londrina
Candidatos realizaram ontem e hoje, na UEL, os testes físicos da segunda etapa do concurso municipal
Telma Elorza
Nas arquibancadas, muita expectativa e torcida para os grupos que se revezavam na pista de corridas da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Gritos de incentivo para os mais lentos e aplausos para os melhores colocados eram comuns. Seria uma competição em um domingo como qualquer outra se a maioria dos espectadores não fosse também concorrente. Estavam ali aguardando ser chamados para realizar os testes de aptidão e disputar uma vaga na Guarda Municipal de Londrina. Os testes foram realizados no sábado e domingo, com os 700 aprovados na primeira fase.
Entre os candidatos, a esperança era de passar para a próxima fase, a de avaliação psicológia. Mas todos sabiam que seria muito difícil. “Eu comecei a treinar na academia há dois meses. Depois vi que não ia ser suficiente e pedi ajuda para uma amiga, professora de Educação Física, na corrida. Eu não corria nada. Hoje eu estou bem melhor mas não sei se vai dar”, contou, com um riso nervoso, a assistente de odontologia Genicleide Silva, 34 anos. Ela e o marido foram aprovados na prova escrita e ambos foram convocados para o mesmo dia de provas. “Eu tenho que torcer por ele e por mim. Um tem que passar de qualquer jeito”, disse.
O maringaense Zenildo Soledade Silva, 35 anos, operador de máquina na indústria moveleira, também esperava conquistar uma boa pontuação para continuar na disputa da vaga. Segundo ele, correu todos os dias, no último mês, os 2.400 metros da primeira parte da prova física, treinou flexão de braço e Schutle Run (prova que alia coordenação motora e velocidade). “Eu me preparei o melhor que pude”, afirmou.
O salário bom e a estabilidade do serviço público era o maior incentivo para Zenildo. “A gente que tem família tem que pensar nisso. O setor privado não dá esta segurança”, explicou.
Também de Maringá, Bruna de Oliveira, 27 anos, funcionária pública, não tinha tanta esperança de seguir no concurso. “Eu sei que não vou passar. Tive filho recentemente, treinei só duas semanas, mas vai servir como teste para o concurso da Polícia Civil que quero fazer”, contou.
Tiago Taguchi Silva, 21 anos, de Londrina, tinha em mente o mesmo objetivo. Ele foi um dos primeiros reprovados no teste físico, ao não conseguir completar os 2.400 metros em 11 minutos, como determinava o regulamento. “Eu não tinha muitas esperanças, estava muito fora de forma. Mas resolvi fazer do mesmo jeito só para eu saber como era. Quero prestar o concurso da PM, e tenho mais três meses para me preparar”, disse.
Já para os amigos Toni Carlos Ferreira Cutisquete, 25 anos, e Thiago de Moraes, 20 anos, ambos de Guaravera, as provas físicas foram fáceis. Ambos ficaram muito bem colocados na corrida e na flexão de braço. E Thiago só derrapou no Schutle Run. “Perdi tempo, ali. Podia ter sido melhor”, lamentou. Os dois, no entanto, também miram em outros concursos: querem ser Policiais Militares.
fonte: Jornal de Londrina
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Postado por GCM Guilherme no Blog do GCM Guilherme em 1/11/2010 07:35:00 AM

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