A prefeitura de São Paulo ampliou nesta sexta-feira sua participação na Campanha do Desarmamento com a criação de mais 26 novos postos de recolhimento de armas na cidade. Como consequência da ação, todas as 31 subprefeituras de São Paulo contarão com postos de coleta de armas.
"Com esse evento, nós queremos mostrar que o caminho para acabar com a violência em nosso País é, antes de mais nada, um caminho de trabalhar pela paz. E trabalhar pela paz significa apoiar e incentivar o desarmamento", disse o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab durante o evento que marcou o início da Marcha Mundial pela Paz.
A Campanha do Desarmamento pretende estimular o cidadão que possui uma arma a entregá-la voluntariamente, sem que a origem do objeto seja investigada. A pessoa ainda receberá uma indenização, que varia de R$ 100 a R$ 300 de acordo com o modelo. A anistia para entrega das armas termina em 31 de dezembro.
Os postos de recolhimento são mantidos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e ficarão dentro das inspetorias regionais da guarda, distribuídas pelas subprefeituras. Também será possível entregar a arma em 38 bases móveis, nos Parques do Ibirapuera e do Carmo.
Além dos 31 postos criados especialmente para a Campanha, é possível entregar armas nas delegacias da Polícia Federal, Civil ou nos postos da Polícia Militar.
Antes de entregar a arma, o proprietário deve retirar uma Guia de Trânsito, que permite que ele carregue a arma até o posto de entrega. A Guia pode ser obtida através do site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br) ou nos próprios postos de recolhimento. A Guia vale apenas para um dia.
Já com a Guia, o cidadão deve levar sua arma descaracterizada (desmontada) e descarregada até o posto de recolhimento. A arma será então recolhida e seu ex-possuidor receberá uma via da ficha de indenização, que deve ser guardada como prova de que a arma foi entregue.
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