Município aguarda liberação para instalar Gabinete de Gestão Integrada e sistema de monitoramento
A Guarda Municipal busca junto ao Ministério da Justiça recursos na ordem de R$ 890 mil para a instalação do Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM – e para o sistema de monitoramento em Varginha. De acordo com Guilherme Maia, diretor administrativo da Guarda Municipal, o gabinete é o órgão gestor do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI. “A verba deve ser liberada até o final do ano e as atividades vão começar a partir de 2010”.
Quanto ao sistema de monitoramento, serão inicialmente 15 câmeras em sistema wireless distribuídas por toda cidade e nos trevos de acesso ao município. Com o circuito de câmeras é esperada redução significativa do índice de criminalidade. “Há cidades em que houve queda de 30, 40 e até 70% da criminalidade”, explicou Maia. Ele disse ainda que as imagens vão ajudar no atendimento às ocorrências e na identificação de suspeitos.
O projeto de lei que cria o GGIM foi aprovado na quarta-feira (9) pela Câmara Municipal e deve ser estabelecido no terceiro andar do prédio onde funcionava a Prefeitura. Segundo Leonardo Vinhas Ciacci, presidente da Casa Legislativa, os vereadores, ao aprovarem, entenderam que o projeto agrega muito à Varginha, destacando a cidade no cenário estadual e mundial. “É uma grande conquista à cidade. O Gabinete é critério básico para o funcionamento do programa no município”.
Guilherme esclarece que a proposta é representar todos os órgãos de segurança pública da cidade, contando com membros de todos eles. “Essas entidades vão se reunir para discutir problemas e soluções quanto à segurança pública local”. O pessoal empenhado no programa receberá capacitação e treinamento. O diretor defende que a integração entre os órgãos será o grande benefício à população.
Dentre 800 municípios, Varginha foi a primeira cidade do interior de Minas Gerais a conseguiu aderir ao PRONASCI. Em seguida foi a vez de Uberaba. “O programa é de extrema importância. O mais difícil é conseguir a adesão. Depois se abre portas para investimento de recursos em segurança pública”, ressaltou Maia. Ele informa que para o Ministério da Justiça as cidades são atores sociais no combate a violência.
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