terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Prefeitura faz testes com equipamento de aeromonitoramento


A Prefeitura de Curitiba realizou, neste sábado (2) e domingo (3), um teste com um equipamento que ajuda a monitorar eventos que contam com um grande número de participantes. O Balão Cativo é um instrumento de aeromonitoramento formado por um balão e câmera de vídeo potente (20 megapixel, visão 180 graus e zoom digital), que sobrevoa uma determinada região e é acompanhado por uma unidade móvel.
As funções do equipamento foram demonstradas pela empresa Contex, do Rio de Janeiro, que trabalha com tecnologia de segurança e desenvolveu o Balão Cativo para Curitiba, como um projeto piloto.
O teste, coordenado pela Guarda Municipal, foi realizado no Parque Barigui no sábado. Neste domingo, foram feitas demonstrações no horário de entrada da torcida do jogo Paraná Clube e Coritiba, no Estádio Durival Britto e Silva (Estádio do Capanema), e no Largo da Ordem, durante o início do desfile do bloco pré-carnavalesco Garibaldis e Sacis. O balão ficou ancorado e foi posicionado de 40 me a 150 metros de altura, conseguindo fornecer imagens de toda a área ocupada por torcedores e foliões. A câmera permite aproximação, a ponto de identificar faces.
De acordo com o secretário municipal de Governo, Ricardo Mac Donald Ghisi, diversas soluções tecnológicas que ajudem na melhoria da segurança pública serão testadas. “O prefeito Gustavo Fruet chamou para si a responsabilidade pela melhoria da segurança pública da cidade e iremos procurar bons instrumentos de tecnologia que ajudem nesse objetivo. Elas serão adotadas se tiverem funcionalidade e se forem economicamente atrativas”, disse.
A intenção é utilizar o aeromonitoramento para orientar as equipes de segurança e tentar evitar tumultos, brigas, depredação do patrimônio público e até a ação de criminosos. Se for aprovado, pode ser um bom aliado na realização dos jogos da Copa do Mundo em Curitiba em 2014.
Após os testes, o diretor da Guarda Municipal, Cláudio Frederico de Carvalho, disse que o equipamento cumpriu o que se esperava dele, mas ainda não é possível tomar uma decisão sobre sua compra. “Percebemos que ele permite visibilidade, o que nos dá um bom resultado, mas temos de estudar a relação custo-benefício do equipamento.” O valor final do produto não foi anunciado pela empresa fabricante.
Caso a prefeitura se interesse pelo uso desse instrumento de segurança, será aberto um processo de licitação pública para contratação da empresa fornecedora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário