ROMU - Ferramenta importante no patrulhamento urbano



ROMU – RONDAS OSTENSIVAS MUNICIPAIS
“ Ferramenta importante na atuação operacional”
 
 
*Siderley Lima
 
 
            A falta de segurança no nosso cotidiano  e o aumento da criminalidade têm evidenciando a insegurança dos centros urbanos,   episódios de violência em todo o país são constantes. A segurança pública tem sido o segundo pior problema enfrentado pela população brasileira, só perdendo para a saúde.
Dentro do cenário atual e em meio a real situação os órgãos segurança pública devem estar preparados para sua respectiva atuação, seja na esfera federal, estadual e municipal.
          No contexto da segurança publica na gestão municipal, na área de planejamento operacional quando falamos em enfrentar a criminalidade, uma das ferramentas das Guardas Municipais tem sido a criação de equipes que realizam o patrulhamento tático conhecido como ROMU. “
 
      A Sigla e a forma de patrulhamento como é conhecida pela grande maioria das corporações como ROMU –Rondas Ostensivas Municipais, surgiu no ano de 1993 no governo do então prefeito Paulo Maluf, no qual a modalidade de policiamento foi apresentada como plano de governo na sua gestão da época. Todos nós sabemos que o Maluf como governador de SP, em seus discursos utilizava a famosa frase “ Rota nas Ruas” e o mesmo se intitulava como quem deu maior liberdade de atuação dos homens da ROTA. Já na esfera municipal ao assumir a prefeitura de SP, e não tendo autonomia na PM, ele possuía uma corporação com 07 anos de atuação e resolve criar a ROMU dando “ carta branca” na atuação dos integrantes das equipes, ou seja, o prefeito autorizou um policiamento de forma mais enérgica e semelhante ao da ROTA, batizando com o nome de ROMU. “Rondas Ostensivas.” Semelhante ao nome de origem da “ Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar”.
            Ao longo do tempo, o trabalho mostrou resultados satisfatórios, como a Guarda Civil Metropolitana de SP sempre foi um referencial na atuação das guardas municipais, o modelo das ROMUs foi copiado por outros municípios que criaram suas equipes.  Até hoje a sigla e a criação de equipes tem sido adotada por diversas corporações, sendo uma pronta resposta para as situações de maior complexidade nas ocorrências policiais.
        Quando se fala na atuação nas ruas, realizando o policiamento preventivo, o guarda tem que ter  lembrar sempre que “ Ocorrência policial não escolhe data, hora, nem local, ela simplesmente acontece ” E você está pronto? Em se tratando de uma ocorrência que exige uma pronta resposta e apoio, as ROMUs tem sido uma peça fundamental, mostrando a cada dia o preparo e sua devida importância no cenário municipal. O pronto atendimento das ROMUs vão desde uma simples averiguação até a prisão de acusados de tráfico de entorpecentes, assaltantes, estelionatários, prisão de procurados e foragidos da justiça, escolta de presos, prisão de quadrilhas de criminosos, controle de distúrbios, entre outras ocorrências. 
A importância de implantar o policiamento tático é justamente um apoio mais rápido no serviço operacional. Uma equipe de Patrulhamento Tático é formada através do seguinte trinômio:Pessoal, Equipamento e Treinamento. É necessário selecionar realmente o pessoal, treiná-los constantemente, sempre manter suas técnicas atualizadas, e equipá-los com todo o equipamento necessário para cumprir as missões de forma eficaz e segura. Desta forma a corporação mostrara a cada dia maturidade não só no preventivo, mais também a pronta resposta em situações cruciais em ocorrências no qual exige o emprego da equipe treinada com maior força de impacto, utilizando um efetivo com treinamento especializado em policiamento tático, não podemos esquecer que a cada dia que as Guardas Municipais estão crescendo e tendo uma maior atuação na Segurança Publica, ou seja, a cada dia devemos estar preparados para atender todo tipo de ocorrência.
As equipes de patrulhamento tático seja ROMU ou outras siglas estão  procurado melhorar a cada dia sua forma de atuação, seus métodos e seus procedimentos durante o serviço de policiamento  preventivo ou em especial o patrulhamento tático motorizado, mostrando que independente da situação, estão  prontas diminuir os índices de criminalidade.
 
* Siderley Lima, GCM de Jandira, é  Supervisor da SIESp- Seção de instrução especializada da GCM, ex-subcomandante, é integrante da ROMU.  É consultor de segurança, graduado do curso de Gestão em segurança privada pela Universidade Paulista, Diplomado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, certificado como operador de Armas e Táticas Especiais SAWT/CATI,  idealizador do blog sobre segurança http://gestorsegurancaempresarial.blogspot.com/; Colunista do site de segurança www.dicaseg.com; Membro da ABSEG- Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, autor dos livros Manual Básico do Instrutor de Armamento e Tiro, Manual de Segurança  e Sobrevivência Policial no Confronto Armado.
 
 
 
 
 
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