A Prefeitura de Santa Bárbara d´Oeste declarou ontem situação de emergência no município após a chuva que atingiu a cidade na noite de segunda-feira. No período de uma hora, choveu 80 milímetros, na região entre o Conjunto Habitacional Roberto Romano e centro.
A chuva começou por volta das 21 horas. O grande volume de água provocou o transbordamento do Ribeirão dos Toledos, que subiu três metros acima do nível normal, inundando parte dos bairros Jardim Conceição, São Joaquim, Jardim Batagin e Icaraí. Outros pontos de alagamentos também foram registrados no município.
O decreto de situação de emergência tem como objetivo dar maior agilidade para as ações da administração, especialmente na justificativa de gastos emergenciais como compra de itens ou contratação de pessoal, pleitear verbas federais e incluir o município em um cadastro nacional. A situação de emergência será mantida por 90 dias. O prazo do decreto pode ser prorrogado por até 180 dias.
O alagamento desabrigou várias famílias no município. Não houve vítimas. A Prefeitura disponibilizou o Centro Social Urbano, mas a maior parte das famílias preferiu passar a noite em casa de familiares ou amigos, sendo que algumas famílias preferiram ficar no local aguardando a água baixar.
A situação mobilizou secretários de diversas Secretarias da Prefeitura e servidores municipais, que desde a noite de segunda-feira trabalham para prestar assistência às famílias. Ontem, os funcionários públicos ajudavam na limpeza das ruas e casas, bem como no apoio aos moradores das áreas atingidas. A Defesa Civil, Guarda Municipal Corpo de Bombeiros e DAE (Departamento de Água e Esgoto) também foram mobilizados.
O prefeito Mário Heins (PDT) visitou os pontos alagados na noite de segunda-feira e madrugada de terça-feira. A Prefeitura tem projetos protocolados em Brasília de projetos de macrodrenagem contemplando praticamente toda a cidade. Paliativamente, pediu autorização para os órgãos competentes para desassoreamento do Ribeirão dos Toledos no começo de 2009, porém, a autorização chegou somente no final de dezembro, cinco dias após a primeira enchente do local. "Não podemos dragar o rio sem autorização dos órgãos competentes", falou o prefeito.
Assistência social e Saúde
As assistentes sociais da Prefeitura foram divididas em equipes e estão percorrendo as casas atingidas pelos alagamentos para levantar as necessidades das famílias, informou a assistente social Ana Lúcia Luz, do Fundo Social. O setor tem fornecido para elas cesta básica, leite e produtos para a limpeza das casas. A Prefeitura disponibilizou uma unidade educacional no Santa Rita de Cássia para as famílias abrigarem os seus pertencentes. O Centro Social Urbano também foi disponibilizado ma segunda e terça-feira.
A Secretaria de Saúde irá fazer um mapeamento das áreas atingidas para fazer a busca ativa de casos de leptospirose. As equipes serão montadas e irão percorrer as casas nos próximos dias para verificar se alguma pessoa teve sintomas da doença, entre eles dor de cabeça, febre, dor no corpo e abdominal e vômito.
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Postado por GCM Guilherme no Blog do GCM Guilherme em 1/20/2010 10:49:00 AM
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